Eu recomendo fortemente o livro "Lugares da infância" de Ann Margaret Sharp. É um livro único, bem escrito e profundamente envolvente. A narrativa começa com a história das lembranças de infância de Ann, que ela conta por meio de cenas coloridas e vívidas, com muita detalhes e sentimentos. O que torna este livro tão intrigante é a maneira como ela usa essas lembranças para nos ajudar a entender o que é ser criança, o que é o sentimento de infância e o que é o sentimento de saudade. Ela nos apresenta o tema de sua história de maneira muito sutil e emocionante, permitindo que possamos ver o mundo através dos olhos de uma criança.
A escrita de Ann é muito fluida, poética e delicada, e ela consegue capturar muito bem a essência do que é a infância e das memórias que ficam para sempre marcadas. Ela coloca nossas lembranças em perspectiva. Ela nos transporta para lugares que são familiares mesmo que não sejam os nossos, e nos permite compartilhar a experiência de viver e sonhar como uma criança.
Eu recomendo este livro a qualquer pessoa que queira renovar seus sonhos de infância, que queira se sentir conectada com o passado ou que queira entender o que é o sentimento de saudade. É um livro que nos ajuda a entender o que é o sentimento de infância e o que é o sentimento de saudade. É profundamente emotivo e tocante. É um livro que todos deveriam ler.
A presença obrigatória da Filosofia no ensino médio é uma reivindicação muito recorrente entre os professores de filosofia. Entre eles, há um pressuposto poucas vezes problematizado: pressupõe-se, habitualmente, que a filosofia fará uma diferença significativa, para melhor, na qualidade do processo educativo; na maioria dos casos, associa-se essa presença a uma “formação democrática, crítica ou cidadã”. A filosofia é vista como redentora, fonte fundamental de transformações para a educação.
Essa presunção deve ser levada a sério e pensada cuidadosamente. Só a partir de uma percepção de si própria que deixe de lado os autoelogios e os preconceitos, a filosofia pode pensar de forma mais interessante sua projeção e relação com outros saberes e instituições, como a escola e a universidade. Pensar as relações entre filosofia e educação requer um questionamento sobre a própria filosofia, seus “quês?”, “comos?”, “por quês?”, “para quês?”.
Esta coleção pretende contribuir para essa tarefa. Um elemento comum aos livros que a compõem é o interesse pela problematização filosófica da filosofia, da educação e das relações entre uma e outra. Mas os acordos param aí. As temáticas, os estilos e as referências são diversos. Além dos antigos, o leitor encontra menções a filósofos modernos como Descartes, Hegel, Hume, Kant, Locke, Montaigne, Rousseau, Schiller e Spinoza, e contemporâneos tão diversos como Adorno, Agamben, Althusser, Arendt, Benjamin, Bergson, Deleuze, Derrida, Dewey, Foucault, Gramsci, Guattari, Horkheimer, Marx, Merleau-Ponty, Negri, Nietzsche, Rancière, Taylor, Virilio, Wittgenstein. Também há referências literárias: Barros, Borges, Cervantes, Conan Doyle, Kafka, Poe, Orwell, Ramos, Sábato…
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Autor: Ann Margaret Sharp
