Eu recomendo fortemente "Livro Sem Ninguém" de Pedro Guilherme-moreira. É um livro profundo e intenso que nos mostra como as profundezas da solidão podem influenciar as nossas vidas. O livro conta a história de um homem solitário que se vê diante de um dilema moral quando descobre que está sozinho, sem contato com ninguém, em um mundo governado por um regime totalmente novo. Ele é confrontado com a necessidade de se comprometer, porque o silêncio aterrorizante de um mundo vazio sempre se aproxima. Como o protagonista luta para encontrar um caminho para sair desta situação, ele nos revela as nuances e ciclos da solidão, o que o torna um livro essencial para quem deseja entender melhor o que significa estar sozinho. A escrita fluida de Pedro Guilherme-moreira nos atrai para dentro desta trama envolvente, e sua narrativa ágil nos mantém presos às suas páginas. O livro é um serviço precioso para aqueles que desejam entender melhor a natureza humana, e os efeitos das grandes escolhas que precisamos fazer quando estamos sozinhos.
Ao ler "Livro Sem Ninguém", o leitor é desafiado a olhar com olhos abertos para o mundo. É um livro que nos desafia a questionar os nossos próprios caminhos e escolhas, e nos incentiva a examinar as consequências da solidão. Esta obra nos oferece uma visão profunda e impactante sobre como a solidão pode nos levar a questionar as nossas decisões e nos forçar a enfrentar os dilemas morais que encontramos no caminho. Pedro Guilherme-moreira nos convida a mergulhar em seu mundo e descobrir nossa humanidade mais profunda, com personagens bem desenvolvidos e enredos intrigantes. O livro é uma leitura obrigatória para aqueles que desejam examinar a solidão e como ela afeta o nosso modo de vida.
Eu sempre recomendaria "Livro Sem Ninguém" de Pedro Guilherme-moreira a qualquer um que deseja entender melhor a solidez e as nuances da solidão, e sua influência na nossa forma de pensar. O livro oferece uma leitura rica e significativa, que nos leva a um mundo de reflexões e autorreflexão. Se você deseja entender melhor como a solidão afeta a nossa vida, então este livro é uma leitura obrigatória. É uma obra profunda, poética e profundamente humana, que oferece um olhar único sobre o silêncio, o solitário e o mundo em que vivemos.
Na rua do arco-celeste há sete casas, cada uma de sua cor; e também um café, uma horta, um jardim, uma florista, uma sucata, um infantário e uma escola. Mas, embora lá vivam pessoas que frequentam o café, trabalham na horta, lêem no jardim, compram flores para oferecer a quem amam, se desembaraçam dos seus podres ou jogam à bola no recreio , esta história é contada apenas pelas coisas que lhes pertencem à medida que vão mudando de lugar, e por isso se diz que o livro é sem ninguém. E, ainda assim, durante este ano extraordinário, acontece de tudo na rua: há quem se apaixone e quem se separe, quem nasça, quem morra, quem mate e até quem, depois do trauma, consiga uma vida nova. Mas, como em todas as ruas, havemos de encontrar nesta preconceitos, dúvidas, alegrias, segredos e desgostos. Enquanto isso, o tempo vai passando sem darmos por ele, mas a montra da florista e o que se colhe ou semeia na horta nunca nos deixam perder do mês em que estamos. Num romance profundamente original, a um tempo cru e delicado, poético e realista, Pedro Guilherme-Moreira usa o microcosmos da rua para desenhar o retrato da sociedade contemporânea e abordar temas tão polémicos como a xenofobia, a violência doméstica, a repressão sexual ou o envelhecimento. E miraculosamente sem precisar de ninguém.Pedro Guilherme-Moreira estreou-se em 2011 com o romance A Manhã do Mundo, muito bem recebido pela crítica e pelo público. Nascido no Porto no Verão de 1969, desde cedo se interessou pela arte e pela literatura. Os poemas (que passou a escrever regularmente desde o final da escola primária) levaram-no a ganhar alguns prémios literários na juventude, e os dicionários tornaram-se um vício. O facto de ter sido vizinho e companheiro de trólei de Torga durante cinco anos marcou-o literária e pessoalmente. Formou-se em Direito na prestigiada Universidade de Coimbra, acabando por se especializar no domínio das tecnologias associadas ao Direito, o que lhe valeu o Prémio Lopes Cardoso em 1998. Em 2012 foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa, Livro sem Ninguém, o seu segundo romance, foi finalista do Prémio LeYa em 2012.
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