Kaiowcídio: Genocídio Guarani-Kaiowá, de Antonio Augusto Rossotto Ioris, é uma obra de extrema importância para a discussão sobre a história, cultura e direitos dos povos indígenas. O autor apresenta uma narrativa detalhada e aprofundada sobre o genocídio das populações indígenas Guarani-Kaiowá ocorrido no Brasil durante o século XX. A obra discute os posicionamentos dos diferentes governos e instituições políticas com relação ao assunto e descreve as principais violações de direitos humanos ocorridas durante o período. O autor investiga ainda forças culturais, políticas e legais que contribuíram para a destruição das terras indígenas e a eliminação étnica desses povos.
Este livro é recomendável para todos aqueles que queiram conhecer melhor a complexa história dos povos indígenas do Brasil. É uma leitura obrigatória para todos aqueles que se interessam pelas relações entre o Estado e os direitos dos povos indígenas. O autor apresenta uma análise histórica e detalhada que permite entender melhor a situação dos grupos indígenas no Brasil. Além disso, a obra é uma importante ferramenta para quem trabalha na defesa dos direitos humanos, pois traz um enorme conhecimento acerca das condições vividas pelas populações Guarani-Kaiowá.
Kaiowcídio: Genocídio Guarani-Kaiowá fornece uma análise robusta e precisa da história dos povos Guarani-Kaiowá. O autor investiga as diversas formas de violência e discriminação contra os indígenas, bem como as estratégias e políticas adotadas pelo governo para sua eliminação. Além disso, o autor descreve e analisa as diferentes formas de resistência e luta dos grupos indígenas em busca de justiça e reconhecimento. Esta obra é fundamental para entender melhor a realidade e os direitos dos povos indígenas. É uma leitura obrigatória para todos os que buscam informação acerca do assunto.
Portanto, recomendo Kaiowcídio: Genocídio Guarani-Kaiowá, de Antonio Augusto Rossotto Ioris, como leitura indispensável para aqueles que querem conhecer mais sobre a história, cultura e direitos dos povos indígenas do Brasil. Esta obra oferece uma análise detalhada dos fatos ocorridos durante o século XX e fornece um conhecimento fundamental para quem trabalha na defesa dos direitos humanos. Portanto, esta obra é uma leitura obrigatória para aqueles que querem entender melhor a realidade e os direitos dos povos indígenas.
The idea of the book emerged after the election of the neo-fascist President Bolsonaro and was consolidated after the spread of Covid-19 pandemic among the indigenous population. The publication contextualizes those recent developments (Bolsonaro and Coronavirus) in the wider historical and geographical trajectory of the Guarani-Kaiowa since the 17th century. Although genocide is a word commonly used by journalists and activists in relation to the dramatic challenges faces by indigenous peoples, the significance of the Guarani-Kaiowa genocidal experience is not casual or merely sloganized. The indigenous genocide unfolding in the Brazilian State of Mato Grosso do Sul – Kaiowcide – is not just a case of hyperbolic violence or widespread murdering, but it is something qualitatively different from other serious crimes. The phenomenon combines strategies and procedures based on the frontal opposition between groups of people who were converted into irreconcilable enemies because of the pattern of regional development and the balance of pollical power. In other words, genocide became a necessity of mainstream, brutal development, whilst economic growth and private rural property are excuses invoked to justify Kaiowcide. In that excruciating context, resistance has been the most crucial requisite if the Guarani-Kaiowa had any intention to survive through recurrent genocides. Kaiowcide is the reincarnation and revival of an old genocidal practice. Only the focus in recent years may have shifted from assimilation and confinement to abandonment and confrontation, but it persists the same intent to destabilize and eliminate the original inhabitants of the land through the asphyxiation of their religion, identity and, ultimately, geography. Although the publication does not target an academic audience only, it has one full chapter on the meaning and reinterpretations of genocide and indigenous genocide, which also proposes a new conceptualization. The ongoing indigenous genocide is defined as ‘Kaiowcide’, in place since the 1970s, when the Guarani-Kaiowa mobilized a reaction to land grabbing and oppression in the final years of the military dictatorship. The reaction to grassroots mobilization came in the form of Kaiowcide and it coincides with the consolidation of an agribusiness-based economy. Instead of merely describing the genocidal tragedy, the focus is on the life through genocide and trying to collectively go beyond it. This is a highly original book, because there is no similar publication on the contemporary genocidal violence affecting indigenous peoples in Brazil and nothing specifically on the Guarani-Kaiowa. Several books make reference to the genocide of the Guarani-Kaiowa genocide, but no publication provides a theoretical and practical examination. The book is based on many years of research on the agribusiness frontiers in Brazil, on the indigenous geography of the Guarani-Kaiowa and on sustained engagement with indigenous communities. One of the main contributions of this book is to provide a robust interpretative analysis of the causes and the ramifications of the genocidal experience lived by the Guarani-Kaiowa. Many authors insist that intention to commit and responsibility for a genocide are more fluid and are embedded in accumulated antagonisms, prejudices and resentments. Rather than focusing on formalist notions of ‘direct intent’ by settlers and governments, as a prerequisite for the tagging as genocide, it will be emphasized the destructive potential of the actors actively involved in agrarian capitalist transformations promoted by the national state in socio-economic frontiers. The book is rich in interview quotations, statistical data, contributions from academic and grey literature, which have all informed the reflection of the author on the genocide of the Guarani-Kaiowa.
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