Review: "Jessé Andarilho, a escrita, a cultura e o território (Cabeças da Perifeira)"

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Eu recomendo o livro "Jessé Andarilho, a escrita, a cultura e o território (Cabeças da Perifeira)", de Jessé Andarilho, para todos os amantes de literatura e cultura. O livro retrata a vida do autor, sua história, suas experiências e os lugares por onde andou. Ele nos dá uma visão sobre a cultura brasileira e suas raízes, nos mostrando que somos muito mais do que imaginávamos.

O livro é escrito em uma linguagem simples e acessível, o que o torna ainda mais atraente. Ao ler, nos sentimos parte da jornada de Jessé Andarilho, ao mesmo tempo em que ele nos conta suas experiências em cada lugar que visitou. A história é contada de maneira poética e é muito envolvente.

Uma das principais qualidades deste livro é que ele nos faz refletir sobre nossa cultura e nosso passado. Ele nos mostra que é fundamental respeitar as tradições e os lugares que fazem parte de nossa história. Não apenas isso, mas também nos faz questionar os aspectos culturais e naturais que estão mudando com o passar do tempo.

Além disso, Jessé Andarilho usa sua escrita para nos ensinar sobre as sociedades que existem em nosso país e nos faz refletir sobre o que é importante para nós. É realmente uma leitura enriquecedora, capaz de nos ajudar a entender o que é realmente importante para o ser humano e como é possível viver em harmonia com o meio ambiente.

Eu recomendo este livro para aqueles que desejam conhecer melhor a cultura brasileira e desejam ter um olhar mais crítico sobre a nossa história. É um livro que nos ajuda a entender melhor o mundo ao nosso redor e nos ensina a ter um olhar mais reflexivo sobre nossa cultura, tradições e meio ambiente. É uma leitura imperdível para todos os amantes de literatura e cultura.

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Cabeças da Periferia revela, através de entrevistas, o universo e as ideias de artistas-ativistas, e como seus projetos e ações reinventam os territórios. Em Jessé Andarilho, a escrita, a cultura e o território, somos apresentados a esse escritor e ativista, dono de uma lábia envolvente, que nos narra sua infância e adolescência no conjunto habitacional de Antares, no bairro de Santa Cruz, Rio de Janeiro, a relação conflituosa com a escola, o universo da pichação, as rodas de rima e a leitura como ferramenta de transformação. As ideias de Jessé a respeito de cidade e sociedade esclarecem e surpreendem. Contador de histórias nato, ao destrinchar a Zona Oeste da cidade, território de boa parte de suas histórias, ele apresenta uma leitura original e cheia de camadas da nossa sociedade, despertando a curiosidade do leitor e fazendo com que saia de sua zona de conforto e pense fora da caixa. Jessé teve sua vida transformada pela literatura. É através dela que provoca pequenas revoluções. Em seus livros, Jessé fala de personagens comuns e suas vidas incomuns, desvelando a potência de sua escrita.
Nesta conversa com Jessé Andarilho, participaram os comentadores convidados Julio Ludemir, fundador da Flup, e Rôssi Alves, acadêmica e pesquisadora de manifestações artísticas urbanas, e a editora Isabel Diegues.
“As pessoas costumam dizer pra mim: ‘Caraca, Jessé, você saiu de Antares pro mundo.’ E eu costumo dizer de volta: ‘Cara, Antares faz parte do mundo.’ Por que eu vou valorizar mais Paris do que Antares, do que Paciência, do que o Cesarão? Por que eu vou contar história de Copacabana e Ipanema, se eu posso contar de Antares?” – Jessé Andarilho

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