Eu recomendo fortemente que você leia Jequitinhonha – Antologia Poética II, de Tadeu Martins. Estou extremamente grato por ter lido este excepcional livro. Fiquei particularmente impressionado com a profundidade e a diversidade das poesias, que abrangem temas como amor, saudade, nostalgia, esperança e liberdade.
O autor foi extremamente bem-sucedido em sua tentativa de criar uma narrativa poética unida sobre o rio Jequitinhonha e suas margens. Em cada poema, o autor nos dá uma nova perspectiva sobre o caudal do rio, o que o torna único e especial.
Tadeu Martins é um poeta talentoso que consegue com sucesso captar os sentimentos e as emoções que são tão frequentemente associadas ao rio Jequitinhonha. Cada poema deixa o leitor com uma sensação de nostalgia, tristeza, saudade e alegria.
Além disso, a narrativa poética contém excelentes ilustrações, que dão vida aos poemas e ao próprio rio Jequitinhonha. Estas ilustrações são ricas em detalhes, o que as torna ainda mais interessantes.
Como um todo, Jequitinhonha – Antologia Poética II é um livro que certamente vale a pena ser lido. É um livro que toca os corações de todos os que o leem. O conteúdo e a narrativa poética são incríveis, e as ilustrações são magníficas. Se você procura um livro para se conectar com o rio Jequitinhonha, então este é a escolha certa para você.
Dos quatro cantos do Vale do Jequitinhonha, cinco cantos se apresentam. Cinco poetas cantam nas páginas de “Jequitinhonha – Antologia Poética” a cumplicidade que o amor reserva aos arautos do seu tempo. A terra envolvendo os poemas em mantos de sonho. A palavra mantendo seu vínculo ancestral com o destino obscuro das coisas do mundo. Sobretudo, mudá-las. O pacto do poeta. De Almenara, Gonzaga Medeiros revela a luta anunciada na voz de mãos firmes e largo coração. De São Pedro do Jequitinhonha, José Machado transborda o rio da esperança no escaler do lirismo. Wesley Pioest observa Rubim, debruçado na atmosfera enevoada da memória. De Itaobim, Jansen Chaves e Tadeu Martins desembaraçam um portentoso cordel de aventuras na paisagem interiorana, que salta das telas de Marina Jardim – de Rubim – com seu sol escaldante e suas memórias felizes, de danças, folguedos, festas e brinquedos, e emoldura a cultura popular com suas cores fortes, seus vermelhos e amarelos eternos. Entende-se “Jequitinhonha – Antologia Poética” como se do livro emergisse o Vale, naufragado no escuro esquecimento da miséria. Entende-se o canto obstinado dos poetas de uma terra afligida em dores. Como se essas dores fossem um parto: o parto da poesia. Parto de um livro. Parto da resistência digna de homens que vivem a sonhar continuamente seu tempo.
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Autor: Tadeu Martins
