Eu recomendo fortemente o livro "Guignard: Anjo Mutilado", escrito por Marcelo Bortoloti. É uma obra maravilhosamente escrita, que lida profundamente com a luta de um homem para crescer, amadurecer e se tornar uma nova pessoa. O personagem principal, Guignard, é um homem cansado da vida que ele tem, cheio de desapontamentos e infelicidade. Ele luta diariamente para encontrar seu lugar no mundo. A história é original e apaixonante. O autor usa a narrativa para nos levar em uma jornada com Guignard, desde o início de sua jornada de autodescobrimento até o final de sua transformação.
A obra também tem alguns elementos interessantes, como a forma como Bortoloti usa seu estilo único para descrever as lutas internas de Guignard. Os detalhes da vida cotidiana são retratados de forma vívida, como as relações de trabalho, família e amizade. A forma como Guignard lida com as diversas situações é muito bem construída, e acompanhar todo o processo é muito interessante.
No entanto, o que torna "Guignard: Anjo Mutilado" tão especial é o modo como o autor consegue retratar o crescimento e o amadurecimento de seu personagem principal. Ele mostra de forma realista e profunda o modo como Guignard se sente confuso e perdido, mas ainda assim tem a coragem de seguir em frente. Ao longo da história, vemos como Guignard vai desenvolvendo suas habilidades e aprendendo a lidar com seus problemas.
Eu recomendo "Guignard: Anjo Mutilado" a qualquer um que esteja procurando uma obra profunda e realista, sobre um homem que luta para encontrar seu lugar no mundo. É uma obra que nos traz esperança e nos lembra que ainda há uma luz no fim do túnel. É uma obra que vale a pena ler e que certamente o deixará impressionado.
Um dos maiores nomes do modernismo no Brasil, figura tão genial quanto trágica, ganha primeira biografia de vulto.
A obra de Alberto da Veiga Guignard — em especial suas paisagens de Minas, as reais e as imaginárias — é um dos pontos altos do modernismo no Brasil. A sólida formação europeia, conquistada ao longo dos anos entre Alemanha, França e Suíça, e o lirismo de suas pinturas destacavam o artista de seus pares. Sua vida, porém, foi marcada pela instabilidade e a solidão. Portador de uma deformidade no rosto que afetou suas relações sociais desde a mais tenra idade, o “anjo mutilado” — como o chamou o poeta Manuel Bandeira — recebeu essa alcunha por sofrer de caso severo de lábio leporino, deficiência que afetava sobretudo sua fala. Era, então, com sua arte que Guignard comunicava o que seria incapaz de elaborar num discurso. Nesta extensa e detalhada pesquisa para a reconstrução da biografia do pintor, com narrativa tão envolvente quanto a ficção, Marcelo Bortoloti faz um retrato histórico da Europa entreguerras, do Brasil modernista e de um artista cuja obra comprova as dores e as alegrias de ser diverso.
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Autor: Marcelo Bortoloti
