Diego Agrimbau nos brinda, através de seu livro "Guarani – A Terra Sem Mal" com uma narrativa poética e profunda sobre a cultura da tribo Guarani. É uma obra de grande beleza, que nos fornece uma visão íntima sobre a vida cotidiana desta cultura milenar e nos possibilita uma reflexão profunda a respeito de nossa própria história e da nossa relação com o mundo.
Agrimbau nos conta a história de um grupo de jovens aventureiros, cheios de energia e curiosidade, que decidem viajar até a tribo Guarani em busca de aventuras e descobertas. Durante o caminho, eles se deparam com desafios e se aventuram pelas florestas e aldeias, bem como pela lenda da Terra sem Mal. Assim, ao longo da narrativa, vamos conhecendo mais sobre a cultura, os costumes e as crenças desta tribo histórica.
O livro é escrito de maneira bastante fluida, acompanhando passo a passo a aventura destes jovens, despertando a curiosidade do leitor e o levando em uma jornada de descobertas e aprendizado. Agrimbau ainda nos oferece um retrato realista sobre a vida e a cultura do povo Guarani, além de proporcionar um profundo olhar sobre a história da região e sobre as relações entre o homem e o meio ambiente.
Por tudo isso, recomendo a leitura do livro "Guarani – A Terra Sem Mal" de Diego Agrimbau. É uma leitura envolvente, profunda e instigante que permitirá ao leitor descobrir mais sobre a cultura Guarani, bem como refletir sobre nossa própria identidade e sobre a relação entre o homem e a natureza.
Novembro de 1868. O fotógrafo francês Pierre Duprat vai ao Paraguai em busca das jovens indígenas do povo Guarani. Sob pretexto da etnografia, suas fotos se destinam ao público parisiense ávido pelas belezas nativas... mas o exotismo e a aventura darão rapidamente lugar ao horror. Duprat testemunha um dos episódios mais sangrentos da história da América Latina, a Batalha de Acosta Ñu. Mesmo sem homens em idade de lutar, o Paraguai se recusa a se render... Resta, portanto, às crianças seguirem para o front. Três mil garotos contra 20 mil soldados brasileiros, uruguaios e argentinos. O massacre dura sete horas. O cinismo de Duprat desmorona diante do choque. Desde então, no dia 16 de agosto, é celebrado no Paraguai o Dia das Crianças, em memória dos pequenos soldados massacrados em Acosta Ñu.
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Autor: Diego Agrimbau
