Eu recomendo o livro "Filosofia do Direito" de João Maurício Adeodato para todos aqueles interessados em profundizar nos seus conhecimentos sobre direito. Nesta obra, Adeodato aborda os fundamentos do direito, bem como os principais problemas relacionados à sua aplicação e interpretação, a partir de diferentes visões filosóficas. Essas visões são apresentadas de forma clara e acessível, o que a torna um excelente recurso para aqueles que estão começando a se aprofundar no estudo do direito.
O livro também aborda temas relevantes como a ética, a racionalidade, a responsabilidade e a justiça, que são discutidos de forma clara, sem se perder em detalhes. Ao abordar esses temas, Adeodato nos dá uma compreensão mais profunda do direito e nos ajuda a entender como ele é aplicado e interpretado.
Além disso, o livro inclui muitos exemplos práticos, que ajudam os leitores a entender melhor os conceitos discutidos. Estes exemplos vêm acompanhados de discussões detalhadas sobre as implicações das leis no dia-a-dia. Esta abordagem torna a obra ainda mais interessante para aqueles que desejam ter um conhecimento mais aprofundado a respeito do direito.
Por fim, "Filosofia do Direito" de João Maurício Adeodato oferece um conteúdo de excelente qualidade e acessibilidade, o que torna a obra indispensável para aqueles que desejam aprofundar os seus conhecimentos sobre direito. Recomendo este livro a todos que procuram entender melhor os fundamentos e as implicações do direito moderno.
Esta obra, já em sua sexta edição, se tornou relevante ao longo dos anos e seu conteúdo e problematização mais definidos e claros e, sob o ponto de vista metodológico, único: o direito está submetido ao poder jurídico-político apenas? Ou há instâncias, por si só, superiores? Além de ser uma introdução à filosofia do direito, a obra é desenvolvida a partir de um profundo debate de teses filosóficas, cujo fio condutor é o pensamento do filósofo Nicolai Hartmann. Há dois principais eixos de conteúdo no livro: (1) a teoria do conhecimento, ou seja, a relação que o sujeito estabelece com o mundo e a possibilidade de chegar a um conhecimento verdadeiro no direito; (2) a ética como conhecimento prático distinto do conhecimento científico. O autor se opõe às ideias de Hartmann justamente no primeiro eixo, com consequências para o segundo: enquanto Hartmann defende que é possível conhecer a essência das coisas do mundo (ontologia), João Maurício Adeodato defende a tese de que nosso conhecimento é necessariamente mediado pela linguagem e, assim, não há sentido em pressupor algo como “a essência natural das coisas”.
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