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Feminista, eu?: Literatura, Cinema Novo, MPB

Neste ensaio inédito, baseado em larga pesquisa e em uma série de entrevistas, Heloisa Buarque de Hollanda analisa o papel das mulheres em campos chave da cultura brasileira, como a literatura, o cinema novo e a MPB, entre os anos 1950 e 1980, evidenciando atuações pioneiras de artistas que fizeram o feminismo avançar, mesmo sem, muitas vezes, se dar conta dessa fundamental atuação.Afinal, é comum que a militância feminista seja vista separada da força política da produção cultural das mulheres. Nessa recuperação histórica acompanhada de uma afiada análise crítica, Heloisa – que tem, ela mesma, um papel de destaque na construção de repertórios para as lutas feministas – traz à luz esse elenco de mulheres que impuseram a presença feminina e as pautas feministas na cena artística e mudaram definitivamente a cultura do país. São nomes como Elis Regina, Leci Brandão, Rita Lee e Joyce Moreno; Carmen da Silva, Carolina Maria de Jesus, Ana Cristina Cesar, Marina Colasanti e Marilene Felinto; Adélia Sampaio, Helena Solberg, Vera Figueiredo, Eunice Gutman e muitas outras que têm seu pioneirismo analisado com o olhar afiado e o texto saboroso de Heloisa.Leia mais

Resenha:

Estou aqui para recomendar o livro "Feminista, eu?" de Heloisa Buarque de Hollanda. Este livro é uma incrível mistura de História, Literatura, Cinema Novo e Música Popular Brasileira. A autora aborda vários temas interessantes, incluindo o debate sobre o feminismo, o papel das mulheres na produção literária e cinematográfica brasileira e a forma como a sociedade brasileira vê as mulheres.

O livro é escrito usando uma linguagem bastante acessível, tornando-o acessível a leitores de diversos níveis de familiaridade com o feminismo. A autora fornece exemplos específicos de obras literárias e filmes que abordam os temas da igualdade de gênero e da representação feminina na cultura brasileira. Ela também discute os desafios que as mulheres ainda enfrentam, tanto para ocupar posições de liderança em empregos quanto para conquistar igualdade de direitos.

Há também uma discussão interessante sobre o papel da música popular brasileira na construção da identidade feminina. A autora aborda os diferentes gêneros musicais que abordam as mulheres e como elas têm influenciado as práticas culturais brasileiras. Este livro também oferece uma análise interessante sobre como as mulheres estão sendo representadas nas mídias contemporâneas.

O livro é muito bem escrito e as discussões que a autora apresenta são extremamente relevantes para nossa época. A autora faz ótimo uso de referências a obras literárias e cinematográficas, oferecendo ao leitor uma visão abrangente sobre os assuntos abordados. Além disso, ela usa suas próprias experiências pessoais para tornar as discussões mais significativas.

Eu recomendo este livro fortemente. É uma ótima leitura para aqueles que estão interessados em aprender mais sobre feminismo, literatura, cinema e música popular brasileira. O livro oferece uma análise interessante dos temas abordados e, espero, pode ajudar a inspirar as próximas gerações de mulheres a conquistar a igualdade de gênero e a lutar por seus direitos.

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