Eu recomendo o livro "Fedra" de Jean Racine para aqueles interessados em uma história de amor incomum e trágico. Esta tragédia francesa conta a história da rainha Fedra, que se apaixona por seu filho adotado Hipólito, o que leva a consequências trágicas. Fedra é sustentada por uma grande paixão, tão grande que ela não consegue controlá-la. A tragédia de Fedra é contada em linguagem poética e seu desenvolvimento é intenso e emocionante. Fedra é um personagem complexo e interessante, que luta contra seus desejos e é obrigada a enfrentar as consequências de suas escolhas. Esta história ganhou vida nas mãos de Racine e é capaz de tocar seus leitores com sua beleza poética e profundidade emocional.
Racine usa a tragédia para explorar as profundezas da alma humana, mostrando como as paixões podem causar destruição e dor. Ele consegue capturar a intensidade das emoções humanas, com diálogos profundos e ações sinceras. O enredo é intenso, com personagens profundamente humanos e psicologicamente interessantes. Os personagens são ricamente desenvolvidos e seus conflitos são profundamente emocionais.
A tragédia de Fedra é profundamente humana e complexa, com personagens cheios de nuances e nuances. Esta obra de Racine é uma obra-prima da literatura, que vale a pena ler devido a sua beleza poética, profundidade psicológica e força emocional. Para aqueles interessados em explorar as profundezas da alma humana e se conectar profundamente com os personagens dessa tragédia, então "Fedra" de Jean Racine é altamente recomendada.
Fedra é a tragédia erótica de uma família sexo-orientada. Fedra, esposa de Teseu, é irmã de Ariadne (a do labirinto) que já foi apaixonada por Teseu e, abandonada por este num rochedo, que maldade!, se casou com Baco, logo com quem! Ambas, Fedra e Ariadne, são filhas de Pasifaé, aquela senhora que se apaixonou por um touro, ora!, ora, e mandou ver, dando à luz o Minotauro. Teseu, o marido de Fedra, antes de casar com esta, conquistou Antíope, rainha das Amazonas, além da já citada Ariadne, depois ganhou Helena aquela mesma, de Tróia no jogo e teve uma filha com ela. Alguns eruditos discordam dessa versão porque Helena tinha então apenas nove anos, mas se esquecem de que Helena era muito pós-helênica. Nesta tragédia, Fedra, filha do sol, é prisioneira das trevas de um amor absolutamente proibido ama Hipólito, seu enteado , foge da luz do dia e se debate entre a loucura, a exaltação, a inveja, o ódio, a autopunição e a vergonha pública. Mas, ao fim e ao cabo, penso que a história de Fedra é mais do que um amor tabu que luta contra a proibição moral e social. É a história paleontológica do próprio incesto, cuja explicação só encontro na origem da linguagem humana. Inventadas as palavras (entre elas pai, mãe, filho, filha, irmã) estava automaticamente inventado o incesto. E aqui começa esta tragédia.
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Autor: Jean Racine
