Estou feliz em recomendar o livro “Existe uma Arte Comunista? (YMAGO ensaios breves)” de Jacques Rancière. Este livro aborda um debate longo e intenso, que é a relação entre arte e comunismo. É uma excelente obra por várias razões.
Primeiro de tudo, Rancière é considerado um dos principais teóricos contemporâneos da arte. Ele é extremamente qualificado para abordar a questão da arte e comunismo com profundidade filosófica. Ele faz isso usando sua própria experiência como intelectual e artista, bem como sua habilidade em analisar tendências históricas e atuais. Ao ler o livro, os leitores mergulham na discussão com Rancière sobre suas ideias e visões. Ele oferece uma perspectiva única sobre a interseção entre arte e comunismo.
O livro também possui um forte sentido de narrativa. Ele oferece ao leitor uma oportunidade de desenvolver uma compreensão mais profunda da relação entre arte e comunismo através de uma abordagem crítica, reflexiva e construtiva. A discussão de Rancière ao longo do livro é muito instrutiva, pois ele não apenas explora o debate, mas também o conecta a outras ideias e pensamentos. O livro é rico em detalhes, eles alimentam a discussão e tornam a leitura mais interessante.
Em suma, “Existe uma Arte Comunista? (YMAGO ensaios breves)” de Jacques Rancière é uma leitura obrigatória para quem estiver interessado em discutir a relação entre arte e comunismo. Ele oferece ao leitor uma visão única de um dos principais pensadores contemporâneos da arte e seu debate sobre a interseção entre arte e comunismo é instrutivo e interessante. É uma leitura obrigatória para aqueles que querem ter uma compreensão mais profunda desta relação.
A reivindicação da arte política, de uma arte engajada na transformação social e política, pertenceu aos artistas da Revolução Soviética, «como se essa transformação fosse imanente à sua forma de praticar e conceber a arte; como se ela estivesse inscrita na própria existência da arte, enquanto prática e esfera da experiência – inscrita não só na sua actualidade, mas também numa certa tradição histórica».Na concepção crítica de Rancière, o que singulariza a palavra Arte no século XVIII, por intermédio de Winckelmann, é o papel da história, mas também um lugar - a Grécia Antiga - e um sujeito, o povo. Um povo livre é um povo que não conhece a arte enquanto realidade separada. A arte comunista do séc. XX não pretende ser uma realidade separada, ela é, ao invés, a manifestação de uma vida livre, quer dizer, a manifestação de uma revolução da própria arte de viver. Reportando-se a Hegel, Schiller e Marx, a reivindicação comunista não conhece, por isso, a dissociação entre as formas e as esferas da experiência, nem conhece a separação que atribui uma realidade separada à arte e ao trabalho. Para Rancière, aLeia mais
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Autor: Jacques Rancière
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