
Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem
Tituba, mulher negra, nascida em Barbados, no século XVII, renasce, três séculos depois. Torna-se outra vez real, pelas mãos da premiada escritora Maryse Condé, vencedora do New Academy Prize 2018 (Prêmio Nobel Alternativo).
No início do livro, Maryse Condé anota: “Tituba e eu vivemos uma estreita intimidade durante um ano. Foi no correr de nossas intermináveis conversas que ela me disse essas coisas que ainda não havia confiado a ninguém.” Da mesma forma, quem lê Tituba poderá ouvi-la falar, do invisível, desestabilizando estruturas cristalizadas, mediando novas concepções de identidades e culturas e protegendo as pessoas insurgentes.
Aqui, essa personagem fascinante, é retirada do silêncio a que a historiografia lhe destinou. Filha de uma mulher negra escravizada, viveu cedo o terror de ver a mãe assassinada por se defender do estupro de um homem branco e de saber que o pai se matou por causa do mesmo homem branco. Cresceu sob os cuidados de uma mulher que tinha o poder da cura e que a iniciou nos mistérios. Adulta, apaixonou-se por John Indien e abdicou, por ele, da própria liberdade.
Uma das primeiras mulheres julgadas por praticar bruxaria nos tribunais de Salem, em 1692, Tituba fora escravizada e levada para a Nova Inglaterra pelo pastor Samuel Parris, que a denunciou. Mesmo protegida pelos espíritos, não pôde escapar das mentiras e acusações da histeria puritana daquela época.
Resenha:
Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem de Maryse Condé é uma obra de ficção histórica encantadora. Baseado em fatos reais, o livro acompanha a história de Tituba, uma escrava negra que foi acusada de bruxaria em Salem em 1692. Através desta narrativa, o autor descreve como as mulheres negras eram marginalizadas naquele tempo, e como elas lutavam para sobreviver e resistir às pressões que enfrentavam. O livro se destaca por seu estilo eloquente e fluente, e também por sua profundidade e complexidade. Condé faz uso de um vasto conhecimento histórico para contar a história em um contexto maior.
Esta obra é recomendada para leitores de todas as idades. A história de Tituba é trágica e emocionante, e os leitores podem aprender muito sobre a vida e os tempos da escravidão ao ler este livro. Os leitores também desfrutarão da escrita envolvente de Condé, que usa descrições ricas para criar uma imagem vívida do cenário e dos personagens. Além disso, os leitores encontrarão vários temas interessantes no livro, como a resistência feminina, racismo e opressão.
Em suma, Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem de Maryse Condé é uma obra de ficção histórica interessante e significativa. A história de Tituba é contada de uma forma envolvente e enriquecedora. O livro trata de temas importantes como a discriminação racial e a resistência feminina, e também oferece uma visão fascinante sobre a vida e os tempos da escravidão. Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem é, portanto, altamente recomendável para leitores de todas as idades.
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