Eu e meu umbigo: 40 crônicas escolhidas a dedo, de Solimar Soares da Silva, é uma excelente leitura. A autora escreve com uma quantidade surpreendente de sutileza e de profundidade. Ela fala sobre sua vida, sobre suas experiências e, principalmente, sobre relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares ou amizades. Nesta obra, ela nos leva a refletir sobre como nos relacionamos com nós mesmos e com o mundo.
Cada crônica é única, não só no conteúdo, mas também em estilo. A autora nos oferece uma variedade de estilos de escrita que captura o leitor e o mantém em suspense. Cada crônica traz uma ou mais mensagens que nos fazem repensar nossas próprias experiências.
Eu e meu umbigo é um livro que todos deveriam ler, pois nos ajuda a entender e a valorizar melhor as outras pessoas. É um livro que nos ensina a aceitar e compreender melhor nossas próprias experiências e sentimentos. Além disso, nos ajuda a nos conhecer melhor, a nos amar mais e a nos aceitarmos como somos.
Solimar Soares da Silva escreve com uma sensibilidade tão profunda que nos envolve em emoções que logo se tornam parte de nós. As crônicas nos dão a oportunidade de nos conectar mais profundamente com nossos próprios sentimentos, para que possamos descobrir a verdadeira nós mesmos.
Eu e meu umbigo é, portanto, uma obra que recomendo a todos. É uma leitura importante e enriquecedora. A autora nos ajuda a refletir sobre nossos relacionamentos, sentimentos e experiências. É um livro que nos ensina a amar e a perdoar a nós mesmos e aos outros. É uma leitura que nos ajuda a crescer como seres humanos.
Você consegue pensar na corda, sem pensar na caçamba ao mesmo tempo? E no Cosme você pensa, sem que o Damião esteja ali pertinho? E no Sansão sem a Dalila; no Alvarenga sem o Ranchinho; no arco sem a flecha, no Dedé sem o Didi? Não consegue, não? Nem eu. Pois bem. Eu não existo sem o meu umbigo. Mas não estou falando dessa cicatriz horrível que todo mundo tem no meio da barriga, não. (Diga-se de passagem, minha bisavó, “Nona”, que serviu de parteira quando eu nasci, cortou rente - o cordão, claro -, por isso, modéstia à parte, tenho um umbigo respeitável: raso, redondo, sem saliências nem cogumelos). Eu falo de mim mesmo. Do outro eu. Do cara que não vive sem mim. (O Autor)
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