Entre os recifenses é um livro de crônicas escrito por Cláudio Norrland. Apesar de ter sido publicado há alguns anos, entre os paulistanos, a obra continua atual e relevante. O autor, um nativo de São Paulo, narra com grande sensibilidade, sensibilidade e profundidade as vivências de um estrangeiro em um novo ambiente. Ele descreve com riqueza de detalhes, desde o envolvimento com a cultura local, o intenso calor tropical e o ritmo de vida, até a solidão e o sentimento de não pertencimento.
Recomendo este livro a todos os leitores que buscam um relato honesto e profundo sobre o impacto da mudança, a dificuldade de se adaptar a novos ambientes e as peculiaridades de cada cultura. Cláudio descreve com destreza as reações diferentes, o estranhamento e o medo de se perder diante de uma nova realidade, oferecendo ao leitor oportunidades de reflexão e compreensão.
Entre os recifenses não é apenas uma obra cheia de percepções sobre uma nova cidade, mas também uma obra repleta de ensinamentos sobre como nos adaptar a novas situações e como enriquecer nossas vidas com as experiências que elas nos trazem. O livro também nos recorda que, mesmo quando estamos longe de casa e parecemos totalmente perdidos, sempre há algo de bom para encontrar.
Assim, recomendo Entre os recifenses: Crônicas de um paulistano para todos aqueles que buscam um relato franco de uma nova experiência, mas também para aqueles que desejam refletir sobre a necessidade de adaptação às mudanças. Cláudio Norrland conseguiu capturar muito bem o sentimento de estar perdido, mas ao mesmo tempo de encontrar oportunidades e descobrir novas formas de viver.
Um paulistano que detesta sol, praia e carnaval descreve em capítulos curtos sua adaptação ao Recife – ou “a Recife”, sem artigo, como gosta o novo morador – nos primeiros quatro anos.O narrador ignora clichês do turismo pernambucano para manifestar admiração por “pontos antiturísticos” que correspondem a experiências desagradáveis e ilustram com nitidez a cultura de desrespeito tanto do poder público quanto dos cidadãos.Nas frestas do azedume que escrutina aspectos urbanos e eventos como o carnaval, o Janela Internacional (festival de cinema) e as manifestações do Ocupe Estelita, o provocador, quase a contragosto, identifica em situações inusitadas beleza e poesia geradas por recifenses.
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Autor: Cláudio Norrland
