Recomendo o livro "Entre o Cais do Valongo de ontem e o Museu do Amanhã: memória, mídia e temporalidades na zona portuária do Rio de Janeiro contemporâneo", de Henrique Bresolin. O livro traz uma análise multifacetada sobre a história da zona portuária do Rio de Janeiro, desde a chegada dos escravos ao Valongo até a transformação da área em um espaço contemporâneo. Ele também aborda como as mídias e as temporalidades se relacionam com o espaço portuário e como este passou por diversas mudanças ao longo dos anos.
O livro possui um estudo muito importante sobre a história do Rio de Janeiro, que mostra como a cidade foi transformada ao longo dos anos, e tornou-se um espaço multicultural. O livro aborda temas como a história da cidade, os eventos culturais, a mídia e as transformações da zona portuária. Além disso, ele trata também da representação da zona portuária como espaço de memória e de resistência.
O livro é bem escrito e de fácil leitura, o que o torna acessível a todos os tipos de leitores. Ele também possui belas imagens e gráficos que contribuem para a compreensão dos temas. O autor faz uso de fontes primárias, como documentos, registros históricos e entrevistas, o que torna as informações ainda mais confiáveis.
Recomendo este livro para aqueles que desejam conhecer mais sobre a história da zona portuária do Rio de Janeiro, bem como aqueles que estão interessados em compreender a relação entre as mídias, as temporalidades e o espaço portuário. O livro é uma leitura interessante e enriquecedora para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre o Rio de Janeiro.
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O foco principal desta pesquisa está na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro, e particularmente a relação conflituosa entre dois monumentos presentes nela: o Cais do Valongo, um dos maiores portos ancoradouros de navios negreiros vindos da África em funcionamento nos séculos XVIII e XIX no Brasil, reencontrado nas escavações de um projeto de revitalização da área em 2011; e o Museu do Amanhã, sucesso de crítica e de vendagem, inaugurado em dezembro de 2015 a uma distância de cerca de 1.000 metros do Valongo. Através de análises de meios de comunicação em massa, da historiografia pertinente ao tema, da documentação levantada pelas obras de revitalização e de trabalhos de campo constantes na área, procurei identificar e entender as estruturas de cada um dos lados envolvidos no que chamo inicialmente de dissonância entre as temporalidades (passado e futuro, representados pelos dois monumentos). Disparidade esta que se manifesta desde suas formações, em épocas diferentes do país, mas que se encontram e se evidenciam durante os anos recortados por este trabalho, que são de 2015 a 2019. Desta forma, procuro discorrer sobre os problemas, situações e questionamentos identificados, e como os trabalhei durante os dois anos do mestrado nos quais pesquisei e escrevi esta dissertação.Leia mais
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Autor: Henrique Bresolin
