Eu recomendo o livro "Ensina-me a Morrer: Estudos Culturais e Cinema: Cinema, Eutanásia e o Direito a Viver com Dignidade" de Francisco de Assis Carvalho. Este livro é uma obra prima desde a abordagem estética até a profundidade dos temas abordados. O autor descreve de forma clara e convincente, por meio de uma narrativa envolvente, o que significa o direito a viver com dignidade. Além disso, o autor usa o cinema como meio para transmitir sua mensagem, o que torna ainda mais interessante a leitura do livro.
O livro é composto por cinco capítulos que abordam de forma abrangente o tema da eutanásia, direito a viver com dignidade e o papel do cinema nesse contexto. Ele investiga questões controversas como a aceitação da morte, o papel do direito na proteção das pessoas enfermas e a relação entre a vida e a morte. A abordagem do autor é única e interessante, pois explora de forma abrangente o tema sem julgar.
O autor usa referências culturais para contextualizar sua argumentação, usando exemplos de tantos filmes famosos e outros menos conhecidos para expor suas ideias. Além disso, o livro inclui debates filosóficos sobre o tema e traz à tona as controvérsias que permeiam o debate sobre o direito a viver com dignidade e a eutanásia.
No final, o livro oferece uma grande discussão sobre o tema e ajuda a compreender a complexidade da questão da eutanásia. Este livro é uma leitura altamente recomendada para quem busca uma abordagem profunda e aprofundada do tema. O autor alcança tal profundidade com sua narrativa envolvente e com a sua abordagem única de usar o cinema para explorar o assunto.
Eu recomendo vivamente o livro "Ensina-me a Morrer: Estudos Culturais e Cinema: Cinema, Eutanásia e o Direito a Viver com Dignidade" de Francisco de Assis Carvalho. É uma obra prima desde a abordagem estética até a profundidade dos temas abordados. É uma leitura altamente recomendada para quem busca uma abordagem profunda e aprofundada do tema.
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Esta obra analisa diferentes representações da eutanásia a partir dos filmes Mar Adentro (2004) e Menina de Ouro (2004). A perspectiva teórica adotada se alinha com os Estudos Culturais a partir de autores como Giroux, Hall, Elizabeth Ellsworth, entre outros. As perguntas norteadoras da obra em tela são: O que esses filmes ensinam sobre a eutanásia? Como os filmes articulam e mobilizam discursos a favor dessa prática? Como os dois filmes, embora pró-eutanásia, articulam representações e discursos diferenciados? Desse modo, os enredos acabam construindo uma apologia da eutanásia, que se transforma numa pedagogia cultural na medida em que convoca o público/espectador a compactuar com esse ponto de vista. Por outro lado, essa convocação acontece nos filmes pela mobilização de discursos diferenciados. Ao passo que Mar Adentro institui uma aparente polifonia discursiva – caracterizada pelos discursos jurídico, religioso e familiar -, fazendo prevalecer o ponto de vista segundo o qual a vida só vale a pena se for vivida com dignidade, Menina de Ouro mobiliza um discurso ligado à ideia de que o que realmente importa é ser um vencedor. Assim sendo, o objetivo desta obra é compreender se ambos os filmes, apelando para a justificação (social, jurídica, religiosa e familiar), convencem os espectadores de que a eutanásia é a solução aceitável em contextos extremos, marcados pela perda da dignidade humana.
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