Recomendo o livro "Dragão do Mar: Drama Histórico" de Cláudio Aguiar a todos os amantes de romance histórico! Este livro conta a história de uma jovem mulher de ascendência portuguesa, Elisabeth, que se encontra em uma viagem para o Brasil em busca de seu pai, desaparecido há anos. Ela se envolve em uma aventura que envolve traição, vingança e muita superação de desafios. Esta aventura a leva ao encontro de personagens carismáticos, como um corsário cigano chamado Dragão do Mar, os revolucionários bárbaros e as rainhas do vale.
O livro conta a história de forma convincente e detalhada, com personagens bem desenvolvidos e tramas bem escritas. A narrativa é extremamente fluida, pois o livro é escrito em prosa poética, o que dá um tom mais dramático e melodramático ao enredo. O ambiente é descrito de forma realista, o que nos permite sentir como se estivéssemos vivenciando a história ao lado dos personagens.
Além de seu enredo, há também temas profundos abordados no livro. O que torna a experiência de leitura ainda mais cativante. O autor descreve como os personagens lidam com as diferenças culturais e os conflitos sociais, além de como enfrentam os desafios da vida.
Este livro é ideal para aqueles que desejam mergulhar em um universo mágico e fascinante. É um romance histórico bem escrito, com personagens envolventes e tramas bem amarradas. Recomendo a todos os amantes de romances históricos que leiam este livro e desfrutem toda a magia que ele tem a oferecer.
Descrição de DRAGÃO DO MAR, de Cláudio AguiarNo drama histórico DRAGÃO DO MAR, o dramaturgo e poeta Cláudio Aguiar assina mais um texto cujo tema de fundo é a liberdade. Liberdade de homens e de mulheres que, no Brasil colonial e imperial, viviam escravizados há mais de três séculos. O Ceará antecipou-se, mediante a gloriosa ação de uma geração de bravos, ao dar o grito de libertação, que, de fato, acordou o Brasil que, então, já colecionava o título de ser o único país da América do Sul que ainda não tinha libertado seus escravos. Quando a libertação veio a nível nacional, por iniciativa de sua rainha regente, na verdade, ela acolhia a campanha de libertação que se arrastava, há décadas, sem que a elite política e dirigente movesse uma palha no sentido de extinguir esse câncer social de nossa sociedade. Mesmo assim, aquela geração de jovens cearenses – poetas, romancistas, jornalistas, professores, profissionais liberais, entre outros abnegados – aceitou a liderança de um negro pescador, Francisco José do Nascimento, desde garoto alcunhado de “Chico da Matilde”, então, morador do porto de Mucuripe, em Fortaleza. Eles organizaram e levaram a cabo a vitoriosa campanha libertadora que pôs fim à escravidão no Ceará em 25 de março de 1884. Neste mesmo ano, Chico da Matilde, ao ser recebido em festa no Rio de Janeiro, o romancista Aluísio de Azevedo escreveu memorável artigo na imprensa carioca, dando ao grande cearense o título de “Dragão do Mar”, reconhecimento que o imortalizou como libertador dos escravos do Ceará.É sobre a vida de Dragão do Mar que o escritor cearense Cláudio Aguiar, agora, traçou o perfil do libertador, revelando, inclusive, os nomes dos demais libertadores que deram em terras cearenses o primeiro grito de libertação dos escravos. Aguiar, recorrendo ao caráter épico da jornada libertaria daqueles cearenses, na verdade, destacou nesse drama histórico um dos mais importantes objetivos de uma obra de arte, trazer à luz o papel do Destino, força que parece guiar a humanidade para os cenários mais diversificados de sua trajetória. Por isso, ao se ler esse drama histórico, parece que estamos a compreender aquela sábia recomendação de Arthur Schopenhauer, quando afirma que “o espelho em que a humanidade se reflete, deverá apresentar muitos caracteres malignos, entre os quais haverá alguns absolutamente perversos, outros néscios, muitos loucos e outros tantos extravagantes. Uma vez se colocará em cena, em diferentes lugares, um personagem racional, um sábio, um homem honrado e, como rara exceção, algum caráter nobre”.O que fez o dramaturgo Cláudio Aguiar, neste drama DRAGÃO DO MAR, foi, sem dúvida, colocar nos palcos dos teatros brasileiros a figura desse homem honrado e de caráter nobre, pescador dos verdes mares cearenses, nascido em Canoa Quebrada, que o destino o batizou de Dragão do Mar.
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Autor: CLÁUDIO AGUIAR
