Eu recomendo o livro "Direito, Religião e Orientação Sexual: Os paradoxos ao reconhecimento da família homoafetiva", de Adrielly Francine Rocha Tiradentes. O livro aborda o tema de forma objetiva e precisa, explorando os paradoxos e desafios enfrentados pelas famílias homoafetivas no Brasil. Ao longo do livro, a autora destaca os direitos e deveres existentes para essas famílias, bem como as diferenças e as semelhanças entre elas e as famílias heteroafetivas.
A escrita de Adrielly Francine Rocha Tiradentes é clara e direta, permitindo ao leitor compreender os conceitos em questão. O livro apresenta diversos dados estatísticos que permitem uma análise detalhada dos temas abordados. Além disso, usa vários argumentos para demonstrar a importância dos direitos das famílias homoafetivas e os desafios que elas enfrentam.
Recomendo que qualquer pessoa interessada em entender melhor os direitos e deveres das famílias homoafetivas, bem como os paradoxos que elas enfrentam, leia esse livro. Ele é uma ótima fonte de informação e recursos para aqueles que querem se engajar na causa e defender os direitos das famílias homoafetivas. Além disso, o livro é uma leitura agradável e enriquecedora para qualquer um que deseja aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.
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A presente obra analisa a influência da religião cristã no conceito de família, tendo em vista os aspectos do seu discurso em relação à sexualidade e homossexualidade. Apesar das vultuosas publicações a respeito da temática, até agora não houve uma que se dispusesse a construir um paralelo entre o discurso político e os aspectos que o influenciam no sentido de não estender proteção legal aos núcleos familiares homoafetivos. Diante disso, o presente trabalho percorre um trajeto que analisa desde o discurso cristão que estipula padrões de comportamento aos gêneros como ao ato sexual em si. Atrelado a essas disposições, analisa-se como tais preceitos influenciam o debate político no que tange à materialização normativa para promover a aludida proteção aos núcleos homoafetivos. Por derradeiro, será apresentado o caminho percorrido pelo discurso jurídico que, gradativamente, trouxe para seu núcleo as pretensões constitucionais que embasaram a decisão vinculante do STF em 2011.
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