Eu recomendo fortemente o livro "Criminalidade Feminina: a desconstrução da vitimização e a ocorrência das cifras negras", escrito por Vanessa Érica Silva Santos. O livro examina com profundidade as causas e consequências da criminalidade feminina, bem como seu impacto na sociedade. O livro aborda temas importantes como o que motiva as mulheres a cometer crimes, os obstáculos que elas enfrentam na justiça criminal, as desigualdades no sistema de justiça penal e a necessidade de redefinir o papel das mulheres na sociedade.
As discussões são extremamente bem fundamentadas em estudos empíricos e análises de dados. A autora se esforça para analisar como a criminalidade feminina é interpretada de formas diferentes pelas instituições e pelos meios de comunicação. Ela explora como isso contribui para a desigualdade de gênero. Além disso, a autora propõe uma nova perspectiva para lidar com o problema, ao propor soluções para a prevenção da criminalidade feminina através de programas educacionais e de redução de desigualdades socioeconômicas.
É um livro bem escrito e que oferece ótimas discussões sobre criminalidade feminina. É útil para aqueles que querem entender melhor o tema, bem como para aqueles que querem desenvolver programas para enfrentar o problema. É ideal para os profissionais da área de segurança pública, bem como para aqueles trabalhando na justiça criminal, direito penal e direito do crime. É também recomendado para qualquer pessoa interessada em compreender melhor o papel das mulheres na sociedade.
Recomendo este livro como uma leitura obrigatória para aqueles interessados em entender como a criminalidade feminina está relacionada aos aspectos mais amplos da sociedade. É um leitura excelente para qualquer pessoa interessada em conhecer melhor o problema da criminalidade feminina.
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A presente pesquisa contextualiza-se na necessidade de elucidação acerca do recorte de gênero no estudo da criminalidade, justificando-se a temática a partir dos dados do INFOPEN- Informação penitenciária Nacional- Mulheres (2018) em que o Brasil encontra-se com o número de 42.355 mil mulheres aprisionadas, estando ocupando a 4ª posição no ranking mundial de mulheres encarceradas. Assim, a partir de um estudo feito através do método de procedimento histórico evolutivo, pode-se evidenciar todo o processo criminológico estigmatizado pela mulher, desde as escolas criminológicas até pelas abordagens da criminologia crítica. Trabalhar-se-á o discurso de vitimização feminina para se entender como se estabelece atualmente as identificações de criminalidade feminina, e através do método hipotético dedutivo,realizará a avaliação de dados governamentais e de pesquisas já realizadas para trabalhar uma abordagem criminológica diferenciada do modelo patriarcal convencional. E a partir dos métodos de pesquisa que serão aplicados, obter-se-ão resultados satisfatórios, na medida em que se verifica incongruência de informações criminológicas atuais com os modelos criminológicos vitimizados, em que é preciso romper com o estereótipo feminino, pois se evidencia a ocorrência das cifras negras como uma causa de não identificação dos crimes femininos, e se observa que essa estigmatização só favorece ao aumento da criminalidade, ao passo que não ocorrência das cifras negras, o governo deixa de tabular os dados e consequentemente deixa de traçar políticas públicas para a prevenção e reação aos delitos cometidos por mulheres, avaliando-se ainda, vários dados governamentais com teorias criminológicas e demonstrando a constatação de inércia estatal corroborando o estigma através do próprio Estado.
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