Eu recomendo o livro “Corpo Periférico” de Welket Bungué. É um livro fascinante que capta a essência do que é ser jovem no continente africano e retrata com maestria as muitas faces da vida. O livro conta a história de três adolescentes amigas, que vivem em um meio socioeconômico hostil e uma região africana dominada pelo conflito. O livro destaca como a amizade deles supera as adversidades e como os personagens são capazes de encontrar esperança e compaixão mesmo nas condições mais difíceis. As personagens são fortes, cheias de esperança e coragem, e elas retratam esse sentimento na forma como lidam com as diversas dificuldades que enfrentam.
O livro também traz a luz a diferentes questões contemporâneas que afetam a vida de adolescentes e jovens adultos na África. O autor aborda temas como gênero, identidade, política e relações raciais de maneira honesta e sensível. Com seu enredo envolvente, Welket Bungué aborda tais questões de uma forma que nos ajuda a compreender melhor como a vida é para adolescentes e jovens adultos na África, e nos faz pensar sobre temas tão importantes como direitos humanos e igualdade.
Corpo Periférico é uma leitura gratificante e encorajadora. É um livro de escrita poética e sensível, que possui personagens vibrantes e um enredo inovador. Este é um livro perfeito para leitores de todas as idades, e é uma leitura obrigatória para aqueles que querem saber mais sobre o continente africano e a vida de adolescentes e jovens adultos que vivem lá.
'Corpo Periférico', é um ensaio auto-biográfico sobre o "Cinema de Autorrepresentação", enquanto método subjetivo para a produção artística no Audiovisual e na Performance.Neste livro, o multiartista guineense-português Welket Bungué fala sobre afrodiásporas, trânsitos, novos espaços de poder, (neo)colonialismos, novas fronteiras físicas e culturais, corpos marginalizados e políticos, escolhas estéticas, perspectivas globalizantes e, claro, cinema. Chamam atenção os conceitos de autorrepresentação e corpos periféricos propostos pelo autor, relacionados com as suas experiências nos diversos lugares por onde passou e morou (Guiné-Bissau, Portugal, Brasil, Cabo Verde, França, Alemanha).Welket propõe uma desconstrução da ideia de “periférico” e de “autorrepresentação”, indicando que o sujeito periférico tem a capacidade de transitar por diversos espaços e perceber diferentes perspectivas num mesmo contexto; e a autorrepresentação como uma atitude cívica e artística perante mundo.Leia mais
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Autor: Welket Bungué
