Eu recomendo o livro "Confissões de um Convertido" a todos aqueles que estão interessados em conhecer melhor a história da Igreja Católica e o caminho de conversão de seu autor. O livro foi escrito pelo falecido padre britânico Robert Hugh Benson, que nasceu como membro da Igreja Anglicana e se converteu ao catolicismo em 1903. Benson conta sua história de conversão e de como ele chegou a ser padre católico.
No livro, Benson compartilha seu percurso espiritual e as lutas que enfrentou enquanto tentava encontrar seu caminho para a fé católica. Ele discute a natureza da fé, o papel da Igreja Católica na sociedade e a importância da devoção no crescimento espiritual. Ele também aborda a luta constante que ele teve com relação a seu status de cidadão e a luta pela igualdade de direitos entre os católicos e a Igreja Anglicana.
Além disso, o livro fornece uma visão profunda da vida do autor e de suas experiências como membro da Igreja Católica. Ele descreve sua jornada pessoal de busca e como ele foi influenciado por amigos e organizações religiosas. Ele também compartilha como ele trouxe sua fé para dentro da vida diária. Além disso, o livro contém uma fonte rica de informações sobre a história da Igreja Católica e a importância de sua doutrina.
Eu recomendo esse livro para aqueles que desejam aprender mais sobre a história da Igreja Católica, assim como para aqueles que querem se aprofundar na jornada espiritual de Benson. O livro é profundamente tocante e leva o leitor a uma reflexão sobre a natureza da fé e a importância da devoção e da igualdade. É uma excelente leitura para aqueles que buscam compreender melhor as crenças e os ensinamentos da Igreja Católica.
"Quando se está finalmente em terreno elevado, é extraordinariamente difícil traçar a estrada por trás da qual se aproximou: ela serpenteia, sobe, desce, alarga e estreita, até que a mente fique confusa. Nem mesmo os comentários de amigos e críticos gritados de baixo tendem a esclarecer a situação.Disseram-me que me tornei católico porque estava desanimado com o fracasso e porque estava exultante com o sucesso; porque eu era imaginativo e porque eu era imperceptível; porque eu não estava esperançoso o suficiente e porque eu estava muito esperançoso, infiel e muito confiante, muito ardente e muito desesperado, orgulhoso e pusilânime. Até me disseram, desde a primeira publicação desses jornais, que nunca compreendi verdadeiramente a Igreja da Inglaterra. Claro que isso é possível; mas, se assim for, certamente não é por falta de oportunidade. Fui criado, como veremos agora, em uma casa eclesiástica por vinte e cinco anos; fui clérigo durante nove anos, na cidade e no campo e numa Casa Religiosa. Meu pai era o chefe espiritual da comunhão anglicana; minha mãe, irmãos e irmã ainda são membros dela, assim como um grande número de meus amigos. Eu estava preparado para as ordens do mais eminente evangélico de sua época. Acabei me tornando um clérigo convicto. Parece, além disso, agora que estou com a caneta na mão, que nunca antes tentei realmente desembaraçar os fios, e que é precipitado tentar fazê-lo agora. Está cheio de perigo. É extremamente fácil enganar a si mesmo, e é extremamente difícil não ser autoconsciente e complacente, não ver apenas o que se deseja ver; e, acima de tudo, teme-se que, afinal, não seja muito convincente para outras pessoas. Pois você não pode rastrear a orientação do Espírito de Deus ou diagnosticar Suas operações nos aposentos secretos da alma: Ele às vezes parece deixar o bem ir e, em vez disso, tirar o bem do mal e a luz nas trevas voluntárias...Na melhor das hipóteses, portanto, tudo o que é possível é descrever as características externas do país por onde a alma passou – as encruzilhadas, os obstáculos, as ravinas – e dar algum tipo de relato das consultas feitas pelo caminho. A fé, afinal, é uma operação divina realizada no escuro, mesmo que pareça estar incorporada em argumentos intelectuais e fatos históricos; pois é necessário lembrar que duas almas igualmente sinceras e inteligentes podem encontrar as mesmas evidências externas e delas tirar conclusões mutuamente exclusivas. O verdadeiro cerne da questão está em outro lugar.... Os catecúmenos, portanto, devem lembrar que, enquanto por um lado eles devem, é claro, limpar o terreno pela ação do intelecto, por outro lado é muito mais vital que eles orem, purifiquem os motivos e se rendam a Deus."Leia mais
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