Cidades afundam em dias normais

Cidades não reaparecem do fundo de lagos todos os dias. Quando a seca do Cerrado revelou Alto do Oeste, cidade que ficou submersa no início do milênio, Kênia Lopes soube que precisava fotografar as ruínas, como se em busca da resposta para uma questão jamais respondida: o que faziam os moradores enquanto aquele pequeno apocalipse se aproximava?
Esta exposição reúne os relatos e rostos que Kênia captou em uma investigação que mudou dramaticamente o foco de seu trabalho, justamente por ter sido um projeto tão pessoal: Kênia crescera em Alto do Oeste. Conhecia todas as pessoas que retratou.
Uma professora de História obstinada em preservar memórias. A jornada artística de um grafiteiro. Um padre náufrago. Um argentino tentando entender um idioma cheio de ruídos e feridas. Uma jovem escrevendo o fim do mundo enquanto ele acontecia. Em cada história, a tragédia do povo alto-oestino apresenta-se como um espelho que reflete as tragédias que se infiltram em nosso cotidiano, nos buracos abertos pelo abandono e pela violência.
As fotografias de Kênia, como se fossem pinturas encontradas em uma caverna, parecem exigir a participação do nosso olhar para buscar as respostas. Se a verdade desaparece no instante em que é registrada, como podemos determinar o que realmente aconteceu? As galerias a seguir nos provocam com um lembrete: se uma cidade inteira pode afundar, talvez a memória seja o único lugar onde podemos permanecer.

Resenha:

O livro "Cidades Afundam em Dias Normais", de Aline Valek, é uma obra interessante que trata de questões relativas à desigualdade social. O livro aborda temas como as consequências da desigualdade, a luta pelo direito à cidade e o desafio de construir cidades mais igualitárias. A narrativa é fluida e os personagens são interessantes. A autora destaca a problemática da desigualdade de forma inteligente, dando ênfase às questões de gênero e às distinções entre classes. Além disso, o livro contém belas descrições das cidades que ela visitou. A leitura é uma experiência enriquecedora e a autora consegue despertar a reflexão crítica do leitor.

Recomendo vivamente este livro para aqueles que desejam entender melhor as questões da desigualdade social. É um livro bastante cativante, que trata de maneira sutil e objetiva de um tema que deveria ser discutido mais vezes. É interessante ver como a autora consegue tratar destes assuntos de forma sensível. Além disso, o livro oferece uma visão bem equilibrada das lutas por direitos civis e aborda aspectos muito relevantes para nossa sociedade, como cidades mais seguras e o direito de todos à cidade.

Eu recomendo este livro para todas as pessoas que desejam entender os desafios da desigualdade social e também para aqueles que querem se informar sobre a realidade das cidades brasileiras. O livro apresenta belas descrições e é um convite à reflexão. Além disso, a narrativa é fluida e os personagens são bem trabalhados. É uma obra que desperta a consciência para os problemas sociais que afligem nosso país e que nos encoraja a lutar pela justiça social.

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