Eu recomendo fortemente "Cétri: A protegida de E-Lyon" de K. S. Walker. O livro conta a história de Cétri, uma jovem guerreira que foi criada para libertar sua cidade natal de uma ameaça sombria. Quando ela finalmente tem a chance de lutar, sua vida muda para sempre. A escrita de Walker é simplista e cativante. Seu estilo fluente e aclamado puxa o leitor para a história de Cétri. O livro tem o equilíbrio perfeito entre ação, suspense e romance. Cétri é uma heroína forte e determinada, mas também tem um lado vulnerável e humano. Sua busca para salvar seu lar e seus entes queridos é verdadeiramente inspiradora. A trama é rica e envolvente, com várias camadas de significado e simbolismo. É um prazer ler este livro e conhecer Cétri e todos os outros personagens. Aldebar, o amigo de Cétri, também é um personagem bem escrito. Seu relacionamento com Cétri é bem desenvolvido e profundo. O enredo se move rapidamente e tem um desfecho satisfatório. A autora conseguiu criar um mundo épico e perfeitamente detalhado, com personagens ricos e interessantes. Estou muito feliz por ter lido este livro e recomendo-o a todos os amantes de fantasia e aventura. É uma leitura maravilhosa que vai te deixar querendo mais. "Cétri: A Protegida de E-Lyon" de K. S. Walker é uma obra-prima e definitivamente merece ser lida.
Quem é Cétri? A mulher formada de barro por E-Lyon, o Soberano, no topo do Monte Olimpo. Sua protegida. A respeito dela temos escrito, em um trecho dos Pergaminhos de Erat: “Enquanto isso, Ele formava. Aquele que criou os homens comuns, os deuses e todos os tipos de animais, formava. A cada chama, acrescentava. O que surgia não era um homem comum, um deus grego ou animal; o que surgia e se formava… era Cétri”. Ela não era uma pessoa comum e também não era apenas mais uma divindade grega. Era um ser vivo, racional, criado já adulto. Aparentava uns 25 anos, segundo aqueles que chegaram a vê-la quando andou pelo mundo. Tinha cabelos escuros, sobrancelhas grossas, olhos esverdeados e um pequeno sinal redondo do lado esquerdo do rosto, acima do lábio superior. Usava uma roupa branca, com botas compridas, cinto de couro com detalhes em ouro e um pequeno colete de metal. Tinha o controle dos relâmpagos e das ondas, como Zeus e Poseidon; a velocidade de Hermes; a sabedoria de Atena; as armas de Hefesto; a força de Atlas. Houve um retrato dela feito pelo famoso Fredéric D’Archê, pintor da corte do Rei Malta, mas tal imagem teria se perdido com o tempo. Seus feitos constam das crônicas de todos os nove reinos, e suas histórias são contadas até hoje nas casas de dezenas de milhares de famílias do Planeta. A oeste do Reino de Lílite ainda existe uma montanha batizada com seu nome, por ter sido justamente sobre ela que a guerreira enfrentou a Hidra. E, na Floresta de Lude, no centro do Vale dos Montes, pode-se ver uma de suas famosas espadas, num belo estojo de cristal. Considera-se que essa espada é uma prova de que a “protegida de E-Lyon”, como era chamada, ainda vive, pois é de conhecimento geral que suas armas vinham à luz por sua vontade e que, também por sua vontade, deixavam de existir.
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Autor: K. S. Walker
