Eu recomendo o livro "Cem anos da Semana de Arte Moderna: O gabinete paulista e a conjuração das vanguardas" de Lena Tenório da Motta. Este livro é uma obra de referência que aborda a história da Semana de Arte Moderna e sua influência na cultura brasileira. A obra traz uma abordagem crítica e detalhada dos eventos e movimentos culturais que culminaram na Semana, com base em fontes primárias e secundárias. Lena Tenório da Motta faz uso de recursos narrativos como palestras, documentos, fotografias, relatórios e entrevistas para apresentar o contexto histórico e social em que ocorreu a Semana de Arte Moderna. Ao longo do livro, o leitor pode mergulhar na história e entender como o movimento influenciou as vanguardas artísticas brasileiras.
O livro é muito bem escrito, com um texto fluído e acessível. Os leitores que têm interesse em conhecer mais sobre a Semana de Arte Moderna podem se beneficiar muito do conteúdo deste livro. Os capítulos são organizados de forma bastante lógica, guiando o leitor ao longo dos acontecimentos e conectando as diferentes perspectivas. Além disso, há uma excelente seleção de imagens e seções de notas para aprofundar ainda mais no assunto. Este livro também pode ser útil para artistas, historiadores da arte e estudantes que procuram entender a importância e o significado da Semana de Arte Moderna.
Em suma, "Cem anos da Semana de Arte Moderna: O gabinete paulista e a conjuração das vanguardas" de Lena Tenório da Motta é um livro indispensável para quem deseja conhecer melhor a história da Semana de Arte Moderna e sua influência na cultura brasileira. Este livro é um recurso rico e acessível para os estudiosos e interessados neste importante período da história do Brasil.
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O que afinal terá sido o moderno em nossas artes, a partir de fevereiro de 1922? De que brasilidade falamos, a partir de que categoria social nossa modernidade se instalou? Neste livro, Leda Tenório da Motta nos traz uma visão crítica e contundente desse problema ao abordar a polêmica entre o grupo dos críticos uspianos e dos poetas concretistas sobre o barroco e a constituição da literatura brasileira. A relação dessa polêmica com a Semana é que foi esse o evento que programaticamente colocou na ordem do dia e na boca do povo a questão do que seja brasilidade e modernismo. Além disso, Mario e Oswald passaram a representar polos opostos nas discussões culturais a respeito e foram atacados e defendidos pelas duas correntes em embate: a dos críticos uspianos e a dos poetas concretistas.Neste Cem Anos da Semana de Arte Moderna: O Gabinete Paulista e a Conjuração das Vanguardas, Leda Tenório da Motta passa a limpo uma das grandes controvérsias dos meios literários e dá a medida da importância que o evento teve em nossas artes. Foram Clima e Noigandres, duas revistas de vida curta e prolongada influência, que definiram os elencos: de um lado os "uspianos" e a Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido, de outro os poetas concretistas e O Sequestro do Barroco na Formação da Literatura Brasileira, de Haroldo de Campos. A discussão do lugar do barroco na história – e do que, afinal, seria a literatura (e arte) "brasileira" –, Mário x Oswald, tradição x vanguarda, críticos x poetas, engajamento x arte pela arte, todas essas controvérsias são aqui analisadas em profundidade, assim como o ambiente cultural que contrapôs, na segunda metade do século XX, os dois grupos de então jovens intelectuais herdeiros do impacto e do legado da Semana e que fariam, individual e coletivamente, escola e história.Leia mais
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