Caligrafia de Asfalto

Este livro levou o tempo de uma graduação para ser gerado. Trata-se da experiência de tornar-se pessoa adulta. É a transição da adolescência para um universo marcado por conflitos próprios desta fase da vida. As palavras tornaram-se formas de enfrentamento e compreensão, gestando este livro, onde ficção e realidade se misturam e se confundem harmoniosamente.
RESENHAS:Por Mariana Martins: “Caligrafia de asfalto nos senta no banco do carona para a viagem mais deliciosa e derradeira da vida: a juventude. De forma agridoce, sentimos na pele das palavras a dor de crescer, de partir, de voltar e de sorrir. Nos canta com um carinho fraternal, uma canção que colore o momento onde nós deixamos de apenas sentir desenfreadamente e passamos a ler nossos próprios sentimentos (ainda desenfreados), como quase adultos. Ou quase crianças. Quando os joelhos doem e o calçado já não se encaixa perfeitamente nos pés e ao mesmo tempo, a altura para a montanha-russa ainda não é suficiente: quando a montanha russa é se olhar no espelho. Um livro sobre idas e vindas, descobertas e cobertores, dúvidas e certezas; que evoca em nós qualquer coisa de nostalgia com qualquer coisa de novidade. Sobretudo, qualquer coisa de intensidade. Uma obra tão intensa quanto o próprio amar. Tão intensa que é difícil tocar. Mas onde a fruição permanece.”
Por Hernando Neto, autor de ANIMA, Letramento, 2019: “É um livro de contos não-linear. A única marcação clara de tempo está no momento de chegada e, talvez, na última partida, quando nosso eu-lírico (sim, uma prosa poética) finalmente pega suas lembranças e malas e volta para casa. Há marcas temporais bem mais sutis, no entanto; elas residem no amadurecimento que fez de nosso companheiro de viagem ir de um garoto extremamente curioso até a forma de um homem. Um homem jovem, mas mais sensato, capaz de lidar com questões sufocantes e inacabadas, tomadas especialmente na forma de um relacionamento que se desfez diante da incompetência do outro em crescer. É notável como o “personagem” (se podemos deixar nesses termos) passa por diferentes estações de sua vida, com um relato tão finamente escrito que nos faz sentir o que ele sente. Ler “Caligrafia” é estar na presença desse suposto “Alan”, ser seu amigo, seu confidente, e isto cria um sentimento de empatia que por vezes nos faz querer abraçá-lo, pô-lo no colo ou simplesmente fugir desse mundo barulhento até um ponto de pleno silêncio, de paz. O eu-lírico nos convida de modo gracioso a percorrer suas diferentes trilhas, fazendo com quem sintamos amor, resignação, tristeza e raiva, raiva de gente que não sabe ir para frente… Até nós mesmos, em nossos defeitos mais dementes. E uma das coisas que mais embala a viagem de Alan, e consequentemente a nossa, é a música. Há referências concretas a uma sorte de canções e artistas, em especial mulheres, as quais são extremamente familiares a quem goste do lado mais confessional da força. Enquanto a jornada começa ao som de Hand In My Pocket, música de uma jovem Alanis Morissette que procurava sua voz entre gritos, frescor e pontos fracos, ela vai se firmando entre outros mundos. Um deles é o de Tori Amos, que adentra de forma quieta a história de nosso amigo e se faz presente mais em momentos do que em referências. Bem dizer, o sentimento de resgate e perda, de ir em frente e ter de deixar (ainda que temporariamente) pessoas amadas em nome de um futuro, é algo que permeia o livro, assim como permeia Gold Dust, obra-prima desta cantora e compositora. Há ainda a doçura de Bouncing Off Clouds aqui e ali, bem como um pouco do ferrão e do mel das abelhas sendo sentidos por todo lugar… “A Apicultora” pode se encaixar muito bem no caminho de nosso amigo. Alanis ainda retorna, num momento mais maduro, para ajudá-lo a superar suas decepções amorosas. “Day one, day one”… Uma hora todos temos de começar de novo, e isto brilha em “Caligrafia de Asfalto”: a sensação de que é possível sim recomeçar. “Star over again”. […]

Resenha:

Caligrafia de Asfalto, de Alan Villela Barroso, é um livro fascinante que retrata a realidade da vida em uma cidade grande. O autor consegue captar a essência das ruas com seu texto poético e comovente. A obra trata de assuntos como tristeza, solidão e reclusão, mas também de esperança, descoberta e possibilidades. Com um enredo envolvente e personagens cativantes, Caligrafia de Asfalto é uma obra que encanta os leitores do início ao fim.

Ao longo da leitura, o leitor se vê envolvido em uma trama que aborda temas universais, como a aceitação de si mesmo, as dificuldades de se encontrar o caminho certo na vida e a busca por sonhos e realizações. O autor mostra como esses sentimentos são refletidos nos personagens e descreve como a cidade parece se mexer conforme eles evoluem. É possível notar a sutileza com que ele aborda questões sobre a vida urbana.

Caligrafia de Asfalto é um livro que nos faz refletir sobre o mundo ao nosso redor. O autor faz uso de uma prosa fluida e comovente para contar sua história e nos emocionar com o seu talento. É um livro que nos ensina sobre o valor das pequenas coisas e nos dá esperança, pela sua mensagem de que podemos buscar nossos sonhos, apesar das barreiras que a vida nos coloca.

Recomendo Caligrafia de Asfalto aos leitores que desejam se envolver em uma história profunda e comovente. A obra trata de assuntos universais, que todos nós podemos nos relacionar. O autor nos mostra como a vida é bela, mesmo que seja difícil. Este é um livro que todos deveriam ler.

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