Bem, tudo e

“Eu acho que e uma armadilha”. – Chyond olhou para a abobada com a porta aberta, movendo os dedos com incerteza. “Voce esta tendo uma chance …”
Hautamaki riu – a primeira vez que chegaram ao navio.
“Uma armadilha?” Voce realmente acha que eles fizeram tudo isso apenas para atrair-me para uma armadilha tao sofisticada? Essa autoconfianca e ridicula. Mas, mesmo assim, posso realmente me recusar?
Hautamaki vestiu um fato hermetico, entrou na camara de ar, esperou a pressao para nivelar e abriu a porta exterior. Ele se levantou na abertura e se afastou do navio. Galais e Chyond viram na vigia, a medida que desaparece a distancia, fica cada vez menos vestido com um terno espacial.
Silenciosamente, sem sequer perceber isso, eles se agarraram um ao outro, assistindo a reuniao. Hautamaki voltou lentamente para a porta aberta da cupula e tocou o chao com os pes. Entao ele se virou e viu a porta fechar. O radio sibilou, primeiro apenas audivel, entao mais alto e alto.
“Eles parecem aumentar a pressao naquela parte da cupula onde voce esta”, murmurou Galias.
“Sim, ouco um silvo, e um sensor de pressao externa registra um aumento de pressao”, disse Hautamaki. “Assim que atingir o normal, vou tirar meu capacete”.
Chyond comecou a protestar, mas seu marido levantou a mao com cuidado, e ela ficou em silencio. A decisao deve ser feita pelo proprio Hautamaki, e ninguem pode prejudica-lo.
“O ar e muito comum, embora eu sinta um cheiro metalico quase imperceptivel”, escutou a voz de Hautamaki.
Ele colocou um capacete ao lado dele e tirou o paleto. O alienigena estava parado por uma divisao transparente separando as duas partes da cupula. Hautamaki aproximou-se dele. Eles ficaram olhando um para o outro, quase do mesmo tamanho. O alienigena colocou a mao na particao, e o homem apertou a mao no mesmo lugar do lado dele. Finalmente, eles se encontraram, e agora eles estavam separados apenas por um centimetro de uma particao transparente. E impossivel fazer sem ele. Os olhos de um homem e um estrangeiro se encontraram, e eles se olharam por um longo tempo, tentando entender as intencoes de outras pessoas e ler pensamentos. Finalmente, o alienigena se virou e foi a mesa, sobre o qual havia muitos objetos diferentes. Ele pegou um deles e mostrou Hautamaki.
“Kilt”, disse o alienigena.
A coisa era como um pedaco de pedra.

Resenha:

Eu recomendo Bem, tudo e de Chloe Dupont. Este livro de ficção científica é um dos melhores que já li. É uma história de amor, aventura e suspense. A trama se desenvolve a partir de uma realidade alternativa, onde um futuro distópico está a começar a desenhar-se e a ameaçar a existência de toda a humanidade. Ao mesmo tempo, a protagonista, Cassandra, descobre o seu próprio destino e a verdade por trás do seu passado.

A escrita de Chloe Dupont é fluída e envolvente. Ela consegue captar a essência dos diferentes personagens e temas que aborda, dando-lhes uma profundidade e realismo que adiciona à trama. As descrições são detalhadas e imersivas, transportando o leitor para o mundo descrito. O ritmo é acelerado, mantendo o leitor em suspense e no aguardo do desenlace ao longo do livro.

Bem, tudo e é uma leitura cativante e divertida. A narrativa é intrigante, cheia de reviravoltas e surpresas, tornando-a numa leitura que vale a pena. O livro abrange temas importantes, incluindo a responsabilidade social, a moral e a própria ética da humanidade, e é claro que Dupont quer dar uma mensagem de que não estamos destinados ao fracasso. É uma leitura poderosa e emotiva que irá tocar a alma de muitos leitores.

Portanto, se estiver à procura de uma leitura refrescante e empolgante, recomendo vivamente Bem, tudo e de Chloe Dupont. É uma obra-prima que qualquer leitor ficará satisfeito por ter lido. Espero que desfrutem conhecendo este mundo e todos os seus personagens.

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