Eu estou muito satisfeito em recomendar o livro "Bartleby, o escrevente", de Herman Melville, para todos aqueles que estão procurando uma obra poderosa, poética e comovente. É uma história envolvente sobre um homem solitário e trágico, Bartleby, que é contratado para trabalhar como escrevente na escritura de um advogado. A história gira em torno da vida de Bartleby, sua tristeza, sua solidão e seu desejo de sobreviver. A grande questão aqui é o que acontecerá com ele no final, mas isso não é revelado. A escrita de Melville é excelente com seu estilo poético e ritmo único, que prende o leitor do começo ao fim. A obra também oferece uma reflexão profunda sobre o contexto social e o modo como as pessoas são tratadas na sociedade, algo que é muito relevante para nossos dias. Estou certo de que todos aqueles que lerem esta obra ficarão profundamente tocados e sensíveis aos temas abordados. É uma obra de arte que merece ser lida e refletida. Eu recomendo "Bartleby, o escrevente" de Herman Melville como uma obra poética e profunda, que oferece uma bela reflexão sobre a vida humana.
Do mesmo autor do clássico Moby Dick, o conto Bartleby, o escrevente é um dos precursores da literatura do absurdo – que rendeu obras inquietantes como A metamorfose, de Franz Kafka, ou O estrangeiro, de Albert Camus, entre outras.
Publicado pela primeira vez em 1853, na revista norte-americana Putnam’s Magazine, teve a primeira edição em livro em 1856.
A obra é narrada por um respeitado advogado de Nova York que contrata o jovem escrevente Bartleby para trabalhar em seu escritório.
De início impressionado com o temperamento calmo e a eficácia do novo empregado, o advogado é surpreendido um dia pela frase que se tornaria o mantra de Bartleby a cada nova tarefa solicitada: “Eu preferiria não fazer“.
Fascinado pela melancolia de Bartleby e incapaz de despedi-lo, o advogado transita entre a busca por um meio de se livrar do jovem e a necessidade de compreendê-lo.
O conto de Melville, ao longo das décadas, acabou se tornando um dos mais populares da literatura norte-americana, tendo influenciado escritores como Albert Camus e Enrique Vila-Matas, além de receber adaptações para o cinema e o teatro.
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Autor: Herman Melville
