Baratas

Como indivíduos normais transformam-se do dia para a noite em assassinos? Como pais de família, colegas de escola, amigos de infância decidem subitamente agarrar seus facões, seus martelos, suas enxadas e suas lanças e massacrar, num espaço de três meses, mais de 800.000 crianças, mulheres e homens tutsis? Em abril de 1994, Scholastique Mukasonga, já casada e mãe de dois filhos, residia na França. No entanto, ela era uma sobrevivente do genocídio ruandês.Baratas compõe o ciclo testemunhal de sua obra, junto com os romances A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela Editora Nós em 2017. Neste relato autobiográfico em que se associam memória coletiva e individual, Scholastique Mukasonga descreve, de maneira pungente e sem concessões, a emergência, a implementação e as consequências catastróficas da máquina genocidária. Verdadeira arqueologia do terror, Baratas evoca o longo e doloroso processo de aniquilamento do indivíduo: as pequenas humilhações cotidianas, o medo e a política segregacionista de erradicação de uma população submetida à condição de animal a ser destruído. Em suma, a longa agonia dos tutsis em Ruanda sob o olhar indiferente da comunidade internacional.Entre o desejo de preservar os vestígios de um passado em ruínas e a promessa implícita de conservar a história familiar, Baratas se quer escrita de um memória e denúncia da engrenagem de uma barbárie formidável e tristemente moderna.Leia mais

Resenha:

Recomendo o livro "Baratas", escrito por Scholastique Mukasonga. É um livro profundamente cativante, que narra a história de uma família tutsi durante o genocídio rwandês de 1994. O livro é escrito de uma forma poética, mostrando a dor e o sofrimento de um povo indefeso, mas ao mesmo tempo enchendo o leitor de esperança. O livro se concentra na voz da personagem principal, Sabine, e usa seu olhar para contar a história.

Embora o livro seja chocante, é escrito de uma forma poética e profundamente emotiva. A escrita de Mukasonga é cheia de vida, e ela consegue criar uma narrativa que é ao mesmo tempo realista e poética. O livro é enriquecido por personagens ricos e interessantes, o que o torna ainda mais cativante.

O tema central do livro é a violência e a vida na era do genocídio, e como as pessoas lidaram com as circunstâncias. A narrativa mostra a luta de Sabine para sobreviver e resistir à violência, bem como as complicadas relações familiares e comunitárias. O livro é, portanto, muito mais do que uma simples história de sobrevivência, e oferece uma visão profunda e humana sobre o assunto.

Eu recomendo o livro "Baratas" a qualquer um que esteja interessado em histórias sobre a vida durante o genocídio rwandês. É um livro profundamente tocante, poético e inspirador, e é uma leitura obrigatória para aqueles que procuram entender melhor essa terrível parte da história da humanidade. Scholastique Mukasonga cria uma narrativa vívida e cativante que nos faz pensar e refletir sobre o tema. Se você está procurando uma história comovente sobre o sofrimento e a humanidade, então este é o livro para você.

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