Banguê

Lançado em 1934, Banguê é a continuação direta dos eventos ocorridos em Doidinho. O livro é o terceiro do que se convencionou denominar, dentro da obra do escritor paraibano, o “ciclo da cana-de-açúcar”, série iniciada pelo romance Menino de engenho, de 1932. A edição da Global Editora está prevista para lançamento em maio de 2021.Na obra, Carlos aparece já adulto, formado em direito e volta para o engenho ‘Santa Rosa’. Ao longo da história, José Lins do Rego aborda todas as dificuldades do personagem em administrar o engenho, além de ter que lidar com um avô já debilitado, e o surgimento de uma paixão inesperada. Contudo, o antigo “”Carlinhos”” ainda precisa gerenciar o declínio dos engenhos e a pressão pela compra das terras.Do ponto de vista econômico e social, “”Banguê”” retrata o desse ciclo da tradição rural nordestina, conhecido popularmente como “ciclo da cana-de-açúcar”.A edição de Banguê publicada pela Global traz texto de apresentação da obra de Carlos Newton Junior, Doutor em literatura brasileira pela Universidade Federal de Pernambuco. A análise destaca a posição de destaque que o livro adquiria na história da literatura brasileira.

Resenha:

Ler "Banguê" de José Lins do Rego é como viajar ao mundo do sertão nordestino dos anos 1930. É uma obra de arte que é ao mesmo tempo divertida, emocionante, nostálgica e profundamente poética.

Esta obra é a história de um menino de 12 anos chamado Juvenal, que vive com a sua família no sertão. O livro acompanha Juvenal enquanto ele enfrenta as dificuldades da vida rural, como a fome, a escassez de água, a pobreza e o racismo. Juvenal também descobre o amor, a amizade e a fé à medida que enfrenta e supera as adversidades.

O autor usa uma linguagem poética e colorida para contar essa história. Ele captura a sensibilidade de Juvenal e mostra como o menino consegue lidar com as dificuldades de maneiras criativas. Há também uma atmosfera mística que é criada ao longo da narrativa, que ajuda a fazer deste livro uma leitura muito envolvente.

O livro é uma grande fonte de conhecimento sobre a cultura e os costumes do sertão brasileiro. Finalmente, o autor também aborda questões importantes como a discriminação racial e a desigualdade social de maneira abrangente.

Recomendo fortemente "Banguê" a todos os tipos de leitores, desde aqueles que buscam uma aventura divertida até aqueles que procuram por uma história profunda e poética. Esta obra é uma ótima maneira de explorar a cultura, a história e a vida no nordeste do Brasil.

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