Eu recomendo fortemente o livro "Autodefesa: Uma filosofia da violência" de Elsa Dorlin. É um livro excelente que traz luz sobre a violência e todas as suas consequências, abordando desde questões culturais, históricas e filosóficas até o impacto das tecnologias modernas. O autor oferece uma abordagem sistemática e inovadora sobre o assunto, mostrando como a violência se manifesta e como podemos lidar com ela. Dorlin também traça um esboço do que ela chama de "autodefesa filosófica" - uma estratégia de resistência que busca entender a violência e lidar com ela de uma forma que não seja destrutiva. Ela defende que a violência pode ser usada para a resistência, desde que trabalhe para a mudança na perspectiva do estado, dos indivíduos e da cultura.
Eu recomendo esse livro a todos aqueles que estão interessados em entender melhor a violência e as consequências que ela traz para a nossa sociedade. O autor aborda a violência de maneira profunda e complexa, ao mesmo tempo que propõe estratégias para a superação dos desafios atuais. Além disso, o livro aborda questões relacionadas à violência e ao poder nos contextos históricos, sociais e culturais. Reforça a importância de uma abordagem humanizada para a violência e defende que a resistência às violências estruturais deve ser feita de maneira pacífica.
Elsa Dorlin faz uma contribuição importante para o debate acadêmico sobre a violência, oferecendo uma abordagem inovadora e aplicável sobre o tema. O autor reitera a importância de desenvolver uma filosofia da violência que seja capaz de levar em conta a complexidade do assunto. O livro é uma leitura obrigatória para todos aqueles que estão interessados em compreender e resistir à violência. Portanto, recomendo vivamente este livro a todos aqueles que querem entender melhor a violência e as questões filosóficas que a cercam.
A filósofa francesa faz uma genealogia das formas de autodefesa em distintos contextos de dominação. A autora remonta à resistência de escravizados durante o período colonial, ao jiu-jitsu das sufragistas em Londres nos anos 1890, aos Panteras Negras nos anos 1960 e às patrulhas queer nos 1970, ambos nos Estados Unidos. Dorlin mostra como ao longo da história a “legítima defesa” foi sempre uma garantia das classes dominantes, mas não das populações racializadas e subordinadas. A autodefesa define as técnicas desenvolvidas por populações minoritárias para resistir à violência da sociedade e do Estado.
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Autor: Elsa Dorlin
