Eu recomendo fortemente "As Virgens Suicidas" de Jeffrey Eugenides. É uma obra-prima da literatura contemporânea e algo a ser experienciado por todos os amantes da literatura.
O livro conta a história de cinco irmãs de uma família de classe média na cidade de Lansing, Michigan. Cada irmã tem seu próprio jeito único de enfrentar o mundo, e através de suas vozes o leitor adquire uma visão profunda sobre a experiência da adolescência.
Jeffrey Eugenides apresenta uma narrativa envolvente que se desdobra em capítulos dedicados a cada uma das irmãs. Em cada capítulo, o autor mostra o quão difícil pode ser lidar com a pressão da família, amigos e sociedade para encontrar sua própria identidade.
A escrita de Eugenides é extraordinária. Ele escreve com precisão poética, criando uma atmosfera envolvente que permite que o leitor se conecte facilmente aos personagens. Sua narrativa fluida e envolvente permite que os leitores se sintam como parte da história.
Além disso, Eugenides usa recursos narrativos especiais para contar a história, como a voz de narradores que estão observando a vida das irmãs desde o início. Esta voz, conhecida como o "choir invisible", adiciona profundidade às vozes das irmãs e às suas experiências à medida que enfrentam os desafios da vida.
As Virgens Suicidas é um livro único de uma das maiores vozes da literatura moderna. Ele oferece uma visão profunda e envolvente sobre a experiência da adolescência e as sutilezas da vida. É uma obra-prima da literatura contemporânea que não deve ser perdida.
Escrita no começo da década de 1990, a história da morte voluntária, sucessiva e inexplicável de cinco irmãs adolescentes mantém todo o seu frescor.Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida. Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura norte-americana contemporânea. Não por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crítica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa ópera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade.
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Autor: Jeffrey Eugenides
