
As pequenas virtudes
Sem idealizações nem sentimentalismos, As pequenas virtudes é fruto de uma prosa límpida, aliada ao vigor típico dos escritores que, ao falar de coisas simples, revelam as questões humanas mais profundas. Nestes onze textos, a escritora italiana Natalia Ginzburg não faz delimitações entre as dimensões social e histórica, construindo uma obra singular e de raro afeto.O livro é dividido em duas partes. A primeira se atém a deslocamentos — como o período em que a autora morou em Londres — e a retratos de duas figuras centrais em sua vida: o poeta Cesare Pavese, de quem ela foi amiga, e Gabriele Baldini, seu segundo marido. Na segunda, figuram ensaios poderosos, como “O filho do homem”, uma avaliação das sequelas da guerra recém-terminada; “O meu ofício”, em que Ginzburg explora as relações entre escrita e verdade íntima; e o texto que dá título a este volume, um elogio extraordinário às verdadeiras grandezas humanas. Breve e imenso, simples e original, As pequenas virtudes é um livro inesquecível. Ao retratar uma vida marcada por perdas, desterros e humildes alegrias, Natalia Ginzburg constrói uma obra luminosa, cheia de carinho e de genuíno amor às pessoas e às palavras.
“Uma lição de literatura.” — Italo Calvino
“Com lucidez e uma valentia a toda prova, Natalia Ginzburg nos mostra seus personagens quando não eram heróis nem vítimas; quando eram falíveis, quando era possível amá-los menos. E por isso os amamos mais.” — Alejandro Zambra
“Ginzburg é inconfundível. Suas observações são rápidas e exatas, geralmente irradiadas através de humor indisciplinado e satírico. Sua voz é pura, fascinante, elegantemente moldada pela autoridade de uma inteligência poderosa.” — The New York Review of Books
Resenha:
Ler "As Pequenas Virtudes" de Natalia Ginzburg é um verdadeiro presente. É uma obra que aborda o cotidiano de maneira poética, que nos mostra como nossas pequenas decisões têm consequências importantes. É um livro sobre a família, as relações amorosas e nossas lutas internas. Tudo isso contado com as palavras sutis e cheias de nuances da autora.
O livro nos apresenta a história de uma família que vive num pequeno vilarejo, no fim dos anos 40. Composto por contos curtos, remete a lembranças e recordações sobre as virtudes cotidianas, como a fidelidade, a compaixão, a persistência, a força de vontade e a solidariedade. São os pequenos gestos que nos fazem melhores, e que muitas vezes passam despercebidos.
Natalia Ginzburg é uma escritora italiana de grande talento, que tece dedicadamente os sentimentos e as emoções de seus personagens. Os seus contos mostram como o cotidiano é pivotante para o nosso desenvolvimento como seres humanos, pois é através dele que conquistamos nossas pequenas vitórias e aprendemos a valorizar o que temos, despertando assim para a verdadeira grandeza da vida.
Recomendo que a todos que desejam se conectar a sua essência e a suas pequenas virtudes, que leiam este livro. É um presente, que ao lermos, nos permite mergulhar, como novos olhos, nos tesouros da vida, que encontramos nos mais humildes e simples objetos. É uma obra que nos ensina a encontrar a beleza no cotidiano e a nos reconectar com aquilo que mais importa em nossas vidas: o amor e o afeto.
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