Eu recomendo o livro "Apenas a Escola, Por Quê?" de João Arruda para todos aqueles que estão interessados em conhecer melhor o mundo da educação. O livro é um guia profundo e de leitura acessível sobre quais são as origens e desenvolvimento da escola. Trata-se de um livro que inspira a reflexão sobre quais são os motivos pelos quais as escolas são criadas e como elas se tornam, na prática, importantes dispositivos para a transmissão de conhecimentos e habilidades.
João Arruda faz um trabalho incrível ao apresentar um panorama amplo sobre questões que enfrentamos hoje na educação como a segregação racial e de gênero, além de nos ajudar a entender como as políticas educacionais têm influenciado nosso sistema escolar. Ele explora os desafios contemporâneos da educação com recursos úteis e interessantes, incluindo exemplos de casos curriculares e de pesquisa.
O livro oferece uma visão ampla sobre questões educacionais e aborda como a tecnologia tem influenciado a transformação da escola. Não apenas isso, mas também destaca os problemas sociais e econômicos que enfrentamos no ensino. Além disso, Arruda também nos dá insights sobre como as escolas podem se tornar mais inclusivas e mais preparadas para educar os alunos de hoje.
O livro é uma leitura obrigatória para todos aqueles interessados na educação. Ele é cheio de informações úteis e interessantes que nos permitem compreender melhor o mundo da educação. Se você está procurando um livro que aborde questões educacionais de forma acessível e ao mesmo tempo profunda, então este é o livro para você. Eu recomendo fortemente o livro "Apenas a Escola, Por Quê?" de João Arruda para todos aqueles que querem saber mais sobre como a escola pode ser uma força para mudar o futuro.
O livro Apenas a escola, por quê? coloca em questão conceitos-chave e caros para a sociedade moderna, sobretudo quando indaga sobre educação, escola, e demais instituições. Ainda que, num primeiro momento, educação e escola possam parecer uma única e mesma coisa, João Arruda aponta que elas são distintas entre si e, se algo as aproxima e une, é o controle que querem e exercem sobre os indivíduos e suas subjetividades, impedindo-os de se manifestarem. A homogeneidade de pensamento e ação — por elas desejada — é a garantia de seu sucesso, ainda que para isso os indivíduos estejam obrigados a frequentá-la. O questionamento, em face à denúncia dos objetivos das instituições sociais, resulta implicitamente no anúncio problematizador à educação das novas gerações: qual a possibilidade de a escola e a educação desenvolverem a autossuficiência intelectual dos sujeitos, a partir do caráter controlador que lhes é próprio? É desejo da escola, é desejo da educação, e é desejo da sociedade moderna que os sujeitos se tornem autossuficientes intelectualmente?
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Autor: João Arruda
