Antigos, modernos, selvagens

“Adeus selvagens! Adeus viagem!”: Assim terminou Tristes Tropiques de Lévi-Strauss. A partir das reflexões que este texto lhe inspira, François Hartog inicia aqui uma nova investigação. Dos antigos aos modernos, dos modernos aos selvagens, dos selvagens aos antigos, ele questiona os espaços intermediários, as discrepâncias e as interações entre esses três conceitos. Às reflexões que fez sobre a alteridade e a fronteira, desde a perspectiva de uma história cultural do mundo antigo, e às obras que publicou sobre a escrita da história antiga e moderna, François Hartog acrescenta agora uma nova questão: a dos usos modernos e apropriações da Antiguidade. Viajando no tempo, desde a Antiguidade até a segunda metade do século 20, ele traça paralelos entre figuras históricas que contaram ou entre noções vindas da Antiguidade e retomadas pelos Modernos com o acréscimo de uma terceira figura, surgida com a descoberta do Novo Mundo: a do Selvagem. É, portanto, uma verdadeira história intelectual da cultura europeia que François Hartog nos oferece nesta obra.

Resenha:

Eu recomendo o livro "Antigos, modernos, selvagens" de Francois Hartog. Esta obra é uma reflexão sobre a história, suas narrativas e seus significados. Hartog desafia os leitores a pensar criticamente sobre a natureza da história, a nossa predisposição a narrar e interpretar as coisas, e a questão de como os relatos históricos são construídos. Ele argumenta que a história não é um conjunto de fatos objetivos, mas sim o produto de escolhas pessoais e de influências culturais. Hartog também examina a maneira como as narrativas históricas são usadas para reforçar ou contestar as ideias e valores que informam a política moderna.

Hartog aborda essas questões complexas de maneiras profundas e perspicazes. Ele nos oferece uma visão lúcida e desafiadora, que exige que os leitores pensem fora dos padrões estabelecidos. O livro é escrito de maneira acessível, tornando possível para os leitores sem conhecimento específico da história se aprofundarem nas questões discutidas.

“Antigos, modernos, selvagens” é, certamente, uma obra de grande interesse para estudantes de história, política e filosofia. É também uma leitura importante para aqueles que desejam descobrir como as narrativas históricas são usadas para construir e reforçar determinadas ideias e valores. Esta obra é extremamente perspicaz e eu recomendo fortemente a todos aqueles que estão interessados nas questões filosóficas e históricas discutidas por Hartog.

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