Eu recomendo o livro "Amsterdam" de Ian McEwan. É uma obra poética e profunda, que aborda temas importantes e indaga sobre questões existenciais. A escrita de McEwan é excelente, e ele usa metáforas e comparações refinadas para contar a história de vários personagens em Amsterdã. Ao longo da leitura, é possível se conectar com os personagens e sentir suas emoções. O livro traz à tona discussões sobre amizade, amor, sexo, relacionamentos, perdão, bem como questões de direito e moralidade.
McEwan cria um suspense que leva o leitor à medida que a história se desenrola. Os personagens são complexos e interessantes, oferecendo diversas perspectivas sobre os temas abordados. Além disso, McEwan descreve Amsterdã de uma forma tão vívida que nos faz sentir que estamos lá. A cidade fornece um cenário interessante para a trama, e seu significado simbólico se torna cada vez mais óbvio à medida que a leitura avança.
Gostei muito de "Amsterdam" porque McEwan consegue tratar assuntos profundos de forma poética. Ele cria uma narrativa envolvente tendo como pano de fundo a cidade de Amsterdã. O livro contém muitas questões filosóficas e levanta problemas morais importantes. É um livro maravilhoso e definitivamente vale a pena ler.
Com Amsterdam, Ian McEwan passou a ser reconhecido como um dos grandes nomes da literatura inglesa contemporânea. O livro, premiado com o Booker Prize em 1998, o mais importante prêmio recebido pelo autor, marca seu aprofundamento naquilo que é sua marca registrada: thrillers em que as escolhas dos personagens revelam seu verdadeiro caráter e constroem uma crítica social. A trama consiste de uma fábula moral sobre dois amigos: Clive Linley, compositor de música erudita, e Vernon Halliday, jornalista. Ambos estão em momentos cruciais de suas vidas. Clive precisa concluir uma sinfonia para a virada do milênio que, espera, irá consagrá-lo. Vernon é editor do importante, mas decadente, jornal The Judge. Após o funeral de Molly Lane, ex-amante de ambos que sofreu longo e humilhante declínio mental antes de morrer, os dois fazem um pacto: caso um deles venha a padecer da mesma agonia, o outro deve libertá-lo, facilitando a eutanásia. São muitos os temas polêmicos aqui presentes, como o aquecimento global e o papel da Inglaterra na Europa. Sem Amsterdam, já revelou McEwan, não haveria Reparação, seu consagrado romance seguinte. Em um complexo exercício criativo, o autor denuncia a vaidade e a busca pela fama a qualquer preço.
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Autor: Ian McEwan
