Eu recomendo o livro "Alcateia" de Luiz Carlos Kovalski, para aqueles que estão à procura de uma aventura literária envolvente e apaixonante. O livro conta a história de um homem chamado Luiz Carlos Kovalski, que é um piloto de caça do exército brasileiro. Ele é um homem sábio, com uma grande quantidade de conhecimento sobre vôo, mas, ao mesmo tempo, também é uma pessoa sensível e um homem de coração.
Acompanhamos a história de Luiz Carlos Kovalski e como ele lida com a vida militar, a solidão, as responsabilidades e as aventuras que vive enquanto piloto de caça. A história é cheia de personagens interessantes e cenas vibrantes que tornam o livro um verdadeiro deleite de leitura.
O livro destaca a beleza e a magia da natureza brasileira, bem como a profundidade e a intensidade das paixões humanas. Ele nos leva para dentro da alma humana e nos faz refletir sobre o significado da vida. O autor consegue capturar os sentimentos de emoção, medo, alegria e amor de uma forma poética e cativante.
A escrita de Luiz Carlos Kovalski é uma combinação única de realismo e poesia. Ele consegue desenhar imagens vívidas das paisagens brasileiras, bem como retratar com detalhes os sentimentos e as motivações de seus personagens. O livro é tão bem escrito que é fácil se sentir transportado para o mundo da história.
Ao ler "Alcateia", você se sentirá desafiado e inspirado ao mesmo tempo. O livro nos leva a refletir sobre a vida e os nossos objetivos e a tomar decisões importantes. Ele nos ajuda a encontrar a nossa verdadeira identidade e o nosso caminho na vida. É a perfeita combinação de emoção, aventura e profundidade.
Eu recomendo esse livro para todos aqueles que amam aventuras, poesia e profundidade. É um livro único que nos faz pensar sobre nossa vida e nosso papel neste mundo. É a leitura perfeita para aqueles que desejam se conectar com sua alma e descobrir seu verdadeiro propósito na vida.
I) Saquei minha Glock de tornozelo,e desci ao interior do barco pela escada do fly bridge. Não fui sorrateira, o intruso já deveria saber que cheguei. Abri a porta principal, dei um tempo e entrei. Acendi algumas luzes. Com cautela, passei para o segundo compartimento, a grande sala de estar. Nada. Quando ia avançar para a próxima peça, algo me chamou a atenção. No painel de vidro espelhado tinha alguma coisa escrita com batom. “Cuidado, não fale, só leia. Se baixar a arma eu apreço. MB.” Eu gelei, eu tremi, sinal que não pressenti ameaça no aviso. Nada quebra minha frieza, a não ser coisas do coração. Ainda assim duvidei. Não pode ser. Quase quatro anos. Eu não o esquecera. Nem poderia, nem queria, meu grande amor, meu irmão adotivo. Escrevi com o mesmo batom: “Ok, apareça”. Um sujeito estranho surgiu em minha frente. Olhou-me com intensidade e sorriu. Olhar e sorriso, inconfundíveis. Ia abraçá-lo, mas ele escrevia no espelho. Percebi que estávamos sob escuta. “Telefone para ninguém, marque a saída do iate para as sete da manhã. II) Desligou as luzes da BMW e saiu do carro. Acendi as luzes. Ele não reagiu como um ninja. Sentiu o golpe, sentiu o perigo, me reconheceu de imediato. Quando atuo a noite sempre visto preto, questão de mimetismo. O folclore em torno de meu nome atrela isso à minha índole. A Viúva Negra. Os rancorosos são menos elegantes, A Vaca de Preto. Minha Magnum ainda estava na cintura. –Scorpius. Sua voz, um sussurro, delatava a desagradável surpresa. –Olá Puma. Belo carro, bela casa.– Pois é, tenho progredido. A iniciativa privada é altamente rentável. –Talvez seja, mas não é seu caso. Rentável para você, foi assassinar colegas. Ele desconversou, se lembrando de algo. –O que fez com Thor e Argus? — Se se refere aos Rotwillers, estão tirando uma soneca. Parece que não gostaram de mim, e tive que lhes dar um calmante. Espero que não acordem antes de terminarem nossos negócios. –O que faz por aqui? –Vim buscá-lo, vivo ou morto. — O que podemos negociar? –Bem, primeiro afaste-se da parede, esse botão que você supõe ser imperceptível deve ser para alertar seu segurança. Não me ofenda com essas besteiras. Quanto às negociações, comece colocando essas algemas. Vou levar você para interrogatórios. Ele pareceu afetado com a possibilidade. –Não posso, sabe o que farão comigo. –Bem, posso apenas conjecturar. Nunca passou por sua mente que eu um dia, viria? Até Coyote sabe que me verá, antes do fim. –Galeano me garantiu que estava morta. –Não me reconheceu no Bastilha? –Tive dúvidas, mas como sua morte foi confirmada em Marselha… –Sentiu-se livre, invulnerável para liquidar Jericó e Gilliard pelas costas? –Não pode atribuir a mim essas mortes. Eles eram meus amigos. –Justamente, só quem os conhecia bem, sabia que só tombariam mortos a traição. Balas de mercúrio, tua marca. O céu noturno começava a perder seu negrume. Eu não podia perder mais tempo. Acelerei. –Vai colocar as algemas ou não? Perguntei como torcendo para que ele se recusasse.III) Numa cálida noitada de mandala, a boa conversa fluía normalmente quando Bob sugeriu: –Scorpius, conte para nós mais alguns lances sobre suas andanças pelo reino do Serviço Secreto. Olhei para ele intrigada. O convite era por demais conveniente para parecer desinteressado. Ainda assim me entusiasmei, pois ansiava por falar de algo recentemente descoberto sobre… meu pai, então contei: Pouco depois que MB foi me apanhar no hospital para virmos para cá, fiz rápida visita a Salazar, na Central da Interpol em Madri. Aproveitei para vasculhar registros sobre Alacran, meu pai, pois havia uma lacuna no histórico que guardo dele. Trata-se do caso Calamar. Sabemos que toda a década tem seu Mefistófeles, assim como Coyote marcou sua era. A mafia siciliana pareceria um centro de puericultura diante do complexo criminoso erguido por Calamar. Pois Calamar de tão maligno, foi trucidado por seus próprios asseclas. Mas seu império não acabou. Esta é sua história…
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