Eu recomendo fortemente o livro "A Vida Viva: Contra as Novas Dominações" de Jean-Claude Guillebaud. Ele é um importante manifesto que nos ajuda a explorar os limites da liberdade individual e coletiva e a construir uma sociedade mais justa, livre e inclusiva.
O livro faz uma análise crítica das desigualdades sociais, culturais e de gênero, enfrentando o fato de que elas estão cada vez mais profundas e amplas. Ele também discute as formas pelas quais a tecnologia e a globalização estão transformando nossa experiência de vida. Guillebaud desafia a ideia de que a liberdade é a única força significativa na sociedade moderna, argumentando que as relações de poder econômico, social e cultural são tão importantes quanto a liberdade individual.
O autor faz um chamado à mobilização coletiva e à solidariedade como meio de lutar contra as desigualdades sociais. Ele também defende a necessidade de reconhecer as diversas formas de violência e opressão em nossas sociedades, apontando o caminho para a construção de uma sociedade mais solidária. Além disso, o livro contém uma série de reflexões sobre a natureza da dignidade humana e a importância da educação crítica.
Neste livro, Guillebaud nos dá uma reflexão profunda e importante sobre as complexidades da liberdade, do poder e do estado de dominação na sociedade moderna. Seu trabalho é um manifesto para um novo tipo de liberdade, que permite que cada um seja livre para decidir por si mesmo a melhor maneira de viver a vida, mesmo quando ela é limitada pelos padrões impostos pela sociedade. Eu recomendo fortemente este livro a todos que estão interessados em compreender as dimensões sociais, culturais e políticas da liberdade, e em lutar por uma sociedade mais justa e inclusiva.
O progresso vai contra o homem quando não serve suas necessidades. Um ensaio sobre o mundo digital e a existência. Talentosos pesquisadores, satisfeitos diante da desmaterialização humana, anunciam uma nova era — um tempo em que não precisaremos mais de seres humanos. Tais pensadores do século XXI propõem um mundo diferente. Seu denominador comum é o desejo de romper com a “vida viva”, a qual fundamenta a condição humana em sua relação concreta e imediata para com o corpo, o tempo e os outros. Jean-Claude Guillebaud condena o fato de estarmos marchando para um mundo cada vez mais digital, quantificado e comercializado, que escravizará tudo e todos em seu caminho rumo a um destino inexorável, e propõe uma resistência.
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