Recomendo o livro "A Velha Disciplina: Versos" de Júlio Dumont. Este livro é uma coleção de poemas que abordam diversos temas, desde a vida cotidiana, política e filosofia até questões relacionadas ao amor, à espiritualidade e à vida. Os poemas de Júlio Dumont têm um tom profundo e reflexivo, e seus versos são envolventes e expressivos. A riqueza de temas e a variedade de poesia neste livro tornam-no uma obra inesquecível.
A poderosa narrativa poética de Júlio Dumont é acompanhada por uma sensação de profunda emoção. Os versos são escritos de forma precisa e profunda, com momentos de humor e profunda reflexão. Os poemas de Júlio Dumont são emocionalmente envolventes e irão tocar o leitor de uma forma profunda e inesquecível.
O tema central deste livro é a busca por uma vida com significado. Os poemas retratam a busca do autor por encontrar a verdadeira direção e significado da vida. Júlio Dumont retrata com sabedoria e profundidade as questões filosóficas da vida, e a maneira como elas podem ser encaradas.
A Velha Disciplina: Versos é um livro muito bem escrito e profundamente envolvente. Os versos são profundos, expressivos e emocionais, e os temas abordados são profundos, filosóficos e relevantes. É um livro que irá tocar o leitor de forma profunda e inesquecível. Esta coleção de poemas certamente é um livro que vale a pena ler.
Emquanto cá por fóra o povo em romaria Ia buscar ao campo a rustica alegria, Emquanto os beberrões de capa de cambraia Passeavam andor’s nos sitios d’Atalaya, Na torre negregada, a bastilha do mar, Uma tragedia triste estava-se a passar. Quem as ondas domou, domou o furacão, Da tempestade riu e zombou do trovão, Quem viu o vasto oceano em vagas tormentosas Tornar em vivo inferno um lindo mar de rosas, Quem nunca vacillou em arriscar a vida Sustendo do gentio a rude arremettida, Estava ali curvado, a fronte bem submissa, Com sede de razão á espera de justiça. Nas suas almas sãs de bravos marinheiros Todos uma familia, amigos e companheiros, Onde só a excepção pôz vis denunciantes, Trastes sem cotação, emeritos tratantes, Havia côr de rosa a lisongeira esp’rança De ver luzir no céo o arco da bonança. E quem estava ali ouvindo o julgamento, Vendo tudo cahir sem base ou fundamento, Quem via sossobrar a velha accusação De tetrica revolta ou negra sedição, Quem via que um protesto unanime, geral, Fôra do movimento a causa inicial, Calculava que o fim de tanta crueldade Seria um acto bom de generosidade
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Autor: Júlio Dumont
