Eu recomendo o livro "A Rádio Colonial em Angola" de Rogério Santos. É uma obra profundamente instigante, que oferece uma visão aprofundada sobre o papel da rádio colonial na evolução histórica de Angola. O autor nos oferece uma narrativa envolvente, que nos permite compreender como a rádio contribuiu para moldar a identidade angolana, desde a sua criação até o período pós-independência, em 1975. O livro destaca os programas, transmissões, figuras e eventos que formaram o contexto da rádio e mostra as mudanças, desenvolvimentos e dinâmicas sociais que a rádio desempenhou e ainda desempenha.
O livro é um excelente recurso para todos aqueles interessados em estudar o desenvolvimento do contexto político e social de Angola. O autor fornece informações detalhadas sobre a formação, extensão e abrangência da rádio colonial, assim como sua influência na evolução da cultura e identidade angolanas. Ao longo do livro, o autor destaca a importância da rádio para a informação, educação e comunicação entre os colonos e os angolanos.
Além disso, o autor inclui entrevistas realizadas com figuras-chave da época, o que nos permite entender o contexto da rádio em Angola de uma forma mais personalizada. Esses testemunhos, juntamente com referências históricas, permitem um entendimento ainda mais profundo da história, cultura e identidade de Angola. O livro de Rogério Santos é uma excelente leitura para aqueles interessados na história e evolução de Angola.
Em suma, recomendo vivamente a leitura do livro "A Rádio Colonial em Angola" de Rogério Santos. É uma obra excelente que oferece uma visão enriquecedora sobre o papel da rádio na formação da identidade em Angola. Além disso, o autor fornece informações detalhadas sobre a evolução da rádio e sua influência na cultura angolana, assim como inclui entrevistas informativas com figuras da época. É uma leitura indispensável para todos os interessados na história de Angola.
A Rádio Colonial em Angola. Festas e Rifas para Comprar o Emissor é um livro sobre a rádio ouvida e feita em Angola durante a época colonial, do arranque de emissões em ondas curtas da Emissora Nacional (1936) à independência do país (1975). Ao longo do tempo, a radiodifusão seguiu vários caminhos: programas enviados de Lisboa, constituição de rádio governamental em Luanda e de rádios clubes, estes compostos por associações sem fins lucrativos nas várias cidades da colónia, e, no conjunto, organizações dirigidas para escolhas ideológicas a quase ignorarem a população de origem africana, vista como grupo a educar ou simplesmente subversiva. Aqui, incluo programas em línguas nacionais, a indicarem resistência política, e escuta de emissões, caso das elaboradas pelos movimentos de libertação.
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Autor: Rogério Santos
