A Periferia pop na Idade Mídia

A estética pop, criada nos anos 50 por Andy Warhol, captura a comunicação contemporânea de nossa Idade Mídia, caracterizada pela rede de conexões, anseio de visibilidade em oposição ao fechamento do poder religioso medieval. É o império do brilho, da performance e dos remixes. O ensaio une a teoria à pesquisa de campo, a visão de longe à proxemia na construção do seu objeto. A “popficação” da periferia por este discurso é um episódio típico que buscamos analisar, enfocando a linguagem das políticas culturais e, paralelamente, as estratégias midiáticas na representação comunitária. As normatividades que cercavam as noções de centro e periferia sofrem reconfigurações e, em lugares de fronteira, negociações e confrontos se desenham, bem como um novo protagonismo social.

Resenha:

Recomendo a leitura do livro "A Periferia pop na Idade Mídia", de Nízia Villaça, para aqueles interessados em compreender a forma como a mídia tem afetado o cotidiano das periferias de grandes cidades brasileiras. Ao longo do livro, Nízia Villaça desenvolve uma análise das narrativas midiáticas que apresentam a periferia como um lugar de violência e exclusão, e investiga como a cultura pop, produzida e consumida na periferia, tem resistido a essas representações.

Ao ler o livro, fica evidente que os estudos realizados por Villaça são fundamentais para compreendermos os efeitos da globalização na cultura pop brasileira. O livro traz à tona reflexões sobre a influência da mídia na produção de identidades, bem como a forma como a periferia tem sido narrada. Além disso, a autora também aborda como a cultura pop tem se adaptado aos dinamismos culturais impostos pela globalização.

Outros temas abordados com profundidade são o debate sobre o papel das mídias digitais e as redes sociais na transformação da cultura pop, o sexismo que impera na produção de conteúdo na internet, assim como o empreendedorismo na cultura pop. São reflexões fundamentais para entendermos o papel das mídias digitais na produção e circulação de conteúdo na cultura pop brasileira.

A leitura deste livro é fundamental para compreendermos como a cultura pop tem sido narrada na mídia, assim como a influência das mídias digitais na produção e circulação da cultura pop brasileira. O trabalho de Nízia Villaça mostra que a cultura pop tem resistido às representações que a mídia tem dado ao cotidiano das periferias, e oferece um importante olhar crítico sobre o debate contemporâneo sobre a cultura pop e sua relação com a globalização.

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