A PARASITA
O parasita é uma forma inferior da vida vegetal ou animal. Têm, em botânica, o nome de parasitas as plantas que se nutrem dos sucos de outras; chamam-se, em zoologia, animais parasitas aqueles que vivem à custa de outros.Quem vive sem ocupação e anda pelo mundo ao colo dos outros, tendo pés para andar, não merece o nome de homem ou de mulher, porque não passa de um parasita humano, um ser diminuído, indigno da herança divina e daquele poder que só é lícito “justo; legítimo; permitido” exercer pela ação das próprias faculdades. A mulher parasita acabará a sua mísera “indigna; infeliz; lamentável” existência numa obscuridade mais triste do que a humilde dona de casa, cujas relações sociais não constam das gazetas, mas que sustenta honestamente uma família e desempenha, com plena satisfação da sua consciência, as obrigações domésticas de todos os dias. A parasita é uma chupista “exploradora” que, à barba longa, desfruta de todos os bens materiais deste mundo, vivendo na ociosidade, sem nada ganhar pelo esforço próprio. Os preconceitos dominantes poderão justificar a seu modo esta conduta que, em rigor, é muito imoral.Um parasita é um ladrão que rouba quanto os outros produzem, e tempo há de vir em que o mundo só desprezo terá por essas sanguessugas humanas que serão expulsas de toda a sociedade decente. Ver-se-ão abominadas “detestadas; odiadas” e aborrecidas por todos os membros trabalhadores da sociedade. Para obtermos a estima própria e a alheia, devemos tornar-nos independentes por meio do trabalho; não a conquistaremos com a fortuna herdada.Apenas com esta poderemos desenvolver as nossas faculdades congênitas “pessoais; próprias” e melhorar a nossa situação. Porém, só pelo trabalho próprio, produzindo alguma coisa de valor, dando parte do nosso ser à coletividade humana, poderemos sentir a verdadeira satisfação do dever cumprido. É certo que é um tanto agradável nos aproveitarmos do que os outros ganharam, mas esse é um prazer brutal que acarreta desgostos, uma doçura sem sabor, amargurada pela impotência de expandirmos a alma e de engrandecermos a vida.Não há maior satisfação para um ser humano que a originária da aplicação das suas forças mentais aos problemas da vida, procurando resolvê-los pelo próprio esforço, em vez de aguardar preguiçosamente que outros os resolvam. A consciência de que estamos fazendo uma coisa útil e de que ocupamos um lugar no mundo é que nos torna a vida suportável.É possível irmos pela vida a reboque, ao sabor das circunstâncias, estimulados inconscientemente pelo impulso alheio, sem nada fazermos por conta própria para o bem da sociedade a que pertencemos, mas só o conseguiremos à custa da firmeza e do aperfeiçoamento do nosso caráter. Podemos furtar-nos, por preguiça, a desempenhar no mundo o papel que nos cabe, e reduzirmo-nos à condição deplorável de parasitas humanos; mas não poderemos proceder assim e ser ao mesmo tempo felizes.É infelizmente certo que, nesta época tão progressiva, existem milhares de mulheres que, sem impedimento físico que as desculpe, levam uma vida improdutiva e parasitária. Apesar de terem recebido uma educação apropriada para serem úteis à humanidade, não cultivaram nenhuma das suas faculdades, porque não se julgaram obrigadas ao trabalho, nem tiveram em conta que este é a primeira das virtudes, e, portanto, o principal dever de todo o ser humano, sem distinção de sexo.A parábola evangélica dos talentos ensina-nos magistralmente o dever que nos cabe de acrescentarmos pelo trabalho as faculdades que Deus nos concedeu, quando viemos ao mundo, e de não as manter num ócio improdutivo.Leia mais
Resenha:
Recomendo o livro "A Parasita", de Felipe Rodrigues, a todos os leitores que procuram uma leitura diferente e surpreendente. A história segue a jornada de um parasita inteligente, que se infiltra no sistema de computação de um grande conglomerado. O parasita tem cinco objetivos principais, que se tornam cada vez mais complexos e desafiadores. O autor consegue muito bem construir cada uma das tramas, dando ao leitor a chance de acompanhar a evolução do parasita. O ápice da narrativa é alcançado quando o parasita, já conhecido como um hacker, descobre uma enorme conspiração política que poderia destruir o mundo. A trama é rica em suspense e ação, e o autor consegue manter o interesse do leitor em alta. A edição do livro também é de qualidade, com ilustrações e diagramas que facilitam a compreensão do enredo. Enfim, "A Parasita" é uma obra recomendada para todos os leitores que gostam de aventuras, suspense e conspirações complexas. Felipe Rodrigues consegue criar um enredo repleto de reviravoltas e surpresas, para que o leitor nunca saiba o que acontecerá em seguida. Vá em frente e não perca esta leitura maravilhosa!
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