Eu recomendo "A Morte como Instantes de Vida" de Scarlett Zerbetto Marton. Este livro é um excelente café filosófico, que discute os diversos aspectos da morte como parte da vida. Ele nos ensina que o processo de morrer e o que acontece depois da morte são partes importantes do ciclo de vida, que devem ser aceitos e compreendidos com aceitação. O livro também destaca a importância de lidar com a morte e despedidas, como forma de crescimento pessoal e espiritual. Ele discute a morte como uma parte natural da vida, e não como algo a ser temido ou evitado. Ele também aborda como a morte pode nos ensinar lições de vida, desenvolver o nosso caráter e servir como uma oportunidade para nos conectar com os entes queridos que já se foram.
Todos os tópicos são abordados de forma interessante e profunda, e são ainda mais enriquecidos com relatos pessoais do autor, que nos fazem sentir mais próximos das ideias que ele compartilha. As discussões são aprofundadas por meio de exemplos e análises filosóficas, que nos ajudam a entender melhor o que é discutido. Além disso, o autor oferece sugestões para quem está passando por dificuldades em relação à morte, e nos incentiva a encontrar nosso próprio caminho de aceitação.
Eu recomendo fortemente esse livro para aqueles que querem aprender mais sobre como lidar com a morte de forma saudável e construtiva. É extremamente instigante e informativo, e mostra como a morte pode nos ajudar a crescer como seres humanos. O livro é um excelente recurso para qualquer pessoa que esteja interessada em entender melhor a morte e como ela pode nos afetar.
Em tempos em que transformamos a morte numtabu — “melhor não falar dela, porque pode atrair!”— este ensaio, perspicaz e provocador, da pensadoraScarlett Marton, nos recorda que este acontecimentonão é um mero detalhe de nossa existência. Trata-seda maior e mais definitiva ruptura. Para alguns o fim;para outros uma passagem; para outros, ainda, umachance de recomeçar. Assunto comum às religiões, amorte não é um tema menos importante para a Filosofia,para a Literatura, para a Psicanálise, para a História,para as Ciências Naturais. Ao lado da pergunta pelaorigem, ela se apresenta como o mais profundo mistériohumano. E frente a isso que se mostra, pelo menospor enquanto, como nosso destino irremediável, talveztenha chegado o momento de retornarmos à sabedoriado antigos Gregos, que com seu exercício damelete thanatou tornavam a morte algo familiar.Depois disso então, poderemos, como Sêneca em suacarta 12, afirmar que uma vida inteira deve caber num dia:“No momento de dormir, digamos com alegria e como semblante risonho: eu vivi”.
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