Eu recomendo o livro "A luta pelo direito" de Fernando Costa Mattos a qualquer pessoa interessada em entender melhor a complexa história da luta pelos direitos humanos no Brasil. Ao longo de seu livro, o autor fornece uma contribuição original ao nosso conhecimento sobre essa área, abordando a história das lutas pelos direitos humanos no país desde a Revolução de 1930 até a atualidade.
O autor examina como as lutas por direitos humanos surgiram e evoluíram ao longo desse período, descrevendo como as políticas públicas e as mudanças nos costumes sociais contribuíram para o surgimento de novas formas de luta e a consolidação de outras. O livro também explora as tensionadas relações entre Estados e grupos sociais, bem como as estratégias que as organizações de direitos humanos e seus militantes usam para lutar por reformas.
Além disso, Fernando Costa Mattos traz à tona um conjunto de contribuições que são úteis para nós hoje. Ele destaca a importância de uma abordagem transnacional para a luta pelos direitos humanos, assim como a necessidade de desenvolver ações que unam as diferentes faces da luta, funcionando como um todo para atingir os objetivos.
Embora o livro se concentre principalmente nos movimentos e políticas de direitos humanos no Brasil, o conteúdo também é relevante para nos ajudar a entender o cenário global de direitos humanos. Seus argumentos sobre a necessidade de enfrentar a discriminação, a violência, as desigualdades e outros problemas sociais são extremamente válidos para outras partes do mundo.
É uma obra essencial para quem busca compreender melhor a história da luta pelos direitos humanos no Brasil e também para quem deseja ter um panorama mais abrangente sobre essa área. Portanto, recomendo "A luta pelo direito" de Fernando Costa Mattos como uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada nessa área.
“O fim do direito é a paz, e o meio para atingi-lo é a luta. Enquanto o direito precisar estar pronto ante a agressão da injustiça, o que ocorrerá enquanto existir o mundo, não poderá ele poupar se da luta. A vida do direito é luta, uma luta dos povos, do poder do estado, das classes, dos indivíduos.”
O jurista Rudolf von Ihering expõe neste livro de 1872 sua ideia de que o direito não é cedido ao povo naturalmente, mas sim que deve haver uma luta social para conquistá-lo.
O autor expressa que o processo é de fato difícil e doloroso, contudo é justamente essa dor que desenvolve uma ligação mais forte e perene entre o Direito conquistado e o povo que sangrou para conquistá-lo.
E vai além: essa luta seria não apenas um dever moral do indivíduo para consigo mesmo como também um dever cívico dele para com a sociedade.
A luta pelo Direito tece críticas a todos os que sacrificam seus direitos individuais em nome de uma paz pessoal, e reafirma o poder e o dever de cada um perante a coletividade.
Obra fundamental em tempos de mudanças sociais e jurídicas tão profundas.
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