Review: "A LEI DA ATRAÇÃO"

Foi determinado pela Providência que os filhos de Deus não viessem a precisar de nada. Vivemos em pleno seio da abundância, e em torno de nós há tudo em quantidade; o universo está repleto de toda a sorte de coisas lindas, maravilhosas, de gloriosas riquezas, dispostas para nosso uso e prazer. A grande Inteligência Criadora nos ofereceu tudo o que o nosso coração pode desejar. Do vasto oceano da inteligência podemos fazer derivar tudo o que quisermos: o essencial para nós é obedecer à lei da atração: – o semelhante atrai o semelhante.A realização da prosperidade e da abundância não depende senão do cérebro do homem, dos seus próprios esforços unilaterais. É uma questão de fazer do espírito um magneto para atrair as coisas que ele quer e realizar os seus desejos.Tudo o que a humanidade vem desfrutando foi atraído do grande oceano da inteligência, segundo uma lei. Todas as invenções, todas as descobertas, todas as maravilhosas facilidades da civilização, – hospitais, escolas, igrejas, bibliotecas e outras instituições, os nossos lares com o seu conforto e luxo – foram atraídos, deste vasto armazém cósmico, pela mesma lei.Foi destinado por Deus que os nossos anseios, votos e desejos legítimos fossem satisfeitos; que os nossos sonhos saíssem verdadeiros. A ignorância da lei que nos deveria proporcionar aquilo que é nosso é que o desvia de nós.Quando crianças, fazendo experiência com um pequeno íman, não tentávamos, por diversas vezes, fazê-lo atrair madeira, cobre, borracha ou outra substância de natureza diferente da dele? E verificamos por certo que ele não os atrai, por não ter afinidade com objetos dessemelhantes. Notamos que ele atraía uma agulha, mas não um palito. Por outras palavras: fizemos a demonstração da lei: – “o semelhante atrai o semelhante.”Não se passa um só dia sem que vejamos esta lei demonstrada de diferentes modos na vida humana. Por vezes, as demonstrações são muito trágicas. Há muito tempo uma menina de oito anos de idade, filha de um caseiro da Pensilvânia, morreu de susto na cadeira de um dentista, onde a tinham sentado para extrair um dente. Apesar da criança nada saber da lei, o efeito foi o mesmo; e, como a Job, aconteceu-lhe o que ela receava.Pela ação da mesma lei, que nos traz a doença e a morte, fazemos derivar para nós próprios a indigência ou a opulência, o bom ou o mau êxito. O espírito, num dado momento, é um magneto para tudo. É um ímã para qualquer pensamento, para quaisquer convicções que no momento dominem o espírito; e a grande força do homem é que pode a seu bel-prazer polarizar o espírito no sentido das coisas que deseja atrair.Ora, pode dar-se o caso de atrairmos aquilo que nos prejudica, nos incomoda e humilha. Pela concentração e esforço que fizermos incidir sobre o que nos desagrada, vincaremos o espírito de tal forma que a lei da atração nos estimulará para esse mau pensamento. Se a nossa atitude mental se inclinar para a prosperidade, se tivermos a fé robusta de que estamos tratando de sair da pobreza, de que procuramos alcançar a prosperidade, a abundância, e nos esforçarmos inteligente e persistentemente por efetivar a nossa visão, é fora de dúvida que o conseguiremos. Essa é a lei. Obedecendo à lei, colheremos o melhor resultado.Se nos fosse, ao menos, dado vermos um quadro dos processos mentais de tudo o que o espírito retém, arrancando de lá aquilo que corresponde ao nosso pensamento; se pudéssemos ver a falência, os piores negócios, as dívidas e perdas resultantes para nós do fato de nos pormos em contato com estas coisas no nosso pensamento, deixaríamos de nos atormentar com aquilo que não desejamos, e pensaríamos naquilo que desejamos, atraindo-o com mais forte intensidade e conseguindo a abundância em lugar da miséria, a prosperidade em lugar do mau êxito.Leia mais