Eu recomendo o livro "A Invenção do Alfabeto" de Adeilson Nogueira. É um livro interessante e educativo que explora a história da escrita e seu desenvolvimento ao longo dos séculos. O autor descreve como o alfabeto foi inventado, usado e adotado ao longo do tempo. Ele mostra como diferentes civilizações criaram seus próprios alfabetos e os usaram de forma criativa para transmitir seus conhecimentos. Ele também explora de forma detalhada os alfabetos mais antigos, como os alfabetos cuneiformes da Mesopotâmia, os hieróglifos egípcios, os alfabetos fenicios e a escrita grega, entre outros. O autor também explora a evolução desses alfabetos e as principais mudanças que eles sofreram ao longo dos séculos. É um livro muito bem escrito e instrutivo, que ensina sobre os primórdios da escrita e de como ela se tornou o que é hoje. Eu recomendo fortemente este livro para todos os interessados em história antiga, linguística e escrita. É uma leitura divertida e instrutiva, que não apenas ensina, mas também fornece um olhar único e fascinante sobre as origens da escrita. Além disso, a obra também aborda questões relacionadas à leitura, a escrita e à língua, fornecendo um envolvimento intelectual profundo e gratificante. Em suma, "A Invenção do Alfabeto" de Adeilson Nogueira é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em história antiga, linguística e escrita. Eu recomendo este livro a todos com entusiasmo!
No primeiro alvorecer da civilização dos povos primitivos, a invenção da arte de escrever parecia tão maravilhosa que os vulgares não puderam concebê-la senão como um presente dos deuses. Não conhecemos nenhum alfabeto adequadamente chamado antes do dos fenícios, e todos aqueles dos quais existem monumentos, ou que permaneceram em uso até hoje, procedem mais ou menos diretamente do primeiro alfabeto, combinado pelo filho de Ken an e derramado por eles na superfície do mundo inteiro. Mesmo depois que os egípcios chegaram à análise da sílaba e da abstração da consoante, ainda havia um grande passo a ser dado, uma melhoria de capital a ser consumida, para que a escrita pudesse atingir o grau de simplicidade e clareza. Quem sozinho poderia colocá-lo em condições de cumprir, com dignidade e completamente, seu alto destino? Repudiar todos os vestígios de ideografismo, suprimir valores silábicos, pintar apenas sons por pura alfabetização e finalmente reduzir a fonética a um único sinal invariável para cada articulação do órgão, era o progresso a ser feito. Dar à luz o alfabeto, consumar a união íntima da escrita com a palavra, emancipar definitivamente o espírito humano do envoltório do simbolismo primitivo e permitir que ele decole livremente, dando-lhe um instrumento digno de si, perfeita clareza, flexibilidade e conveniência. Somente esse progresso poderia permitir que a arte da escrita penetrasse nas massas populares, pondo fim a todas as complicações que até então a tornaram uma ciência obscura e pouco acessível, e de se comunicar a todos os povos, tornando a escrita um instrumento igualmente aplicável a todos os idiomas e ideias.Leia mais
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Autor: Adeilson Nogueira
