Eu recomendo muito o livro "A Invenção da Cultura" de Roy Wagner. É uma obra-prima sobre o processo de desenvolvimento da cultura humana e como ela evoluiu ao longo dos tempos. O livro aborda vários assuntos, desde as origens da cultura humana até sua evolução atual, e como ela influencia nossas vidas. Os temas abordados no livro são profundos e interessantes, e podem ajudar a compreendermos melhor como a cultura se desenvolveu ao longo dos séculos. Ele também explora como a cultura afeta nossas vidas e como a cultura humana evoluiu com o passar do tempo. É um livro importante para entendermos melhor o mundo em que vivemos e o papel que a cultura desempenha nele.
O livro trata de temas importantes, como a formação das culturas indígenas, as mudanças no âmbito das relações interculturais, bem como a forma como cada cultura cria sua própria forma de compreender e se relacionar com o mundo. Roy Wagner aborda como a cultura humana evoluiu e se desenvolveu ao longo do tempo. Ele também explora como cada cultura cria sua própria forma de compreender e se relacionar com o mundo. O livro fornece uma ótima perspectiva para entender o mundo em que vivemos e o papel que a cultura desempenha nele.
Além disso, o livro traz importantes reflexões sobre como as culturas interpretam, representam e interpretam o mundo. Roy Wagner também discute como a cultura humana se relaciona com a natureza, bem como a forma como ela molda o que entendemos como o bom e o mal no mundo. Os temas abordados no livro são profundos e relevantes, e ajudam a compreender melhor como a cultura afeta nossas vidas, e como ela evoluiu ao longo dos séculos. É uma obra-prima sobre a cultura humana e sua evolução.
No geral, "A Invenção da Cultura" de Roy Wagner é um livro importante para entendermos melhor o mundo em que vivemos. É uma obra-prima sobre o processo de desenvolvimento da cultura humana e como ela se relaciona com nossas vidas. O livro aborda temas importantes como a formação das culturas indígenas, as mudanças nas relações interculturais e como cada cultura cria sua própria forma de compreender e se relacionar com o mundo. Portanto, eu recomendo fortemente este livro para qualquer pessoa interessada em entender melhor o mundo em que vivemos.
Divisor de águas na antropologia, este livro radicaliza a reflexão sobre o polêmico conceito de cultura, a partir da ideia de invenção: “Voltaire observou que se Deus não existisse teria sido necessário inventá-Lo. E eu acrescentaria […] que se Deus existe isso torna ainda mais necessário inventá-Lo”. O autor defende não só uma revisão dos modos de fazer antropologia, mas também uma reflexão sobre a ciência em geral que, assim como a cultura, estaria tanto ou mais ligada a um processo de invenções do que de descobertas.
Para Wagner, o exercício de tradução é inerente ao esforço de se apreender uma nova cultura. Isto é, há sempre duas culturas em jogo: a da sociedade a ser estudada e a do próprio antropólogo. Desse modo, toda etnografia decorre de um choque cultural e elabora a visão de uma cultura em relação a outra, sendo, portanto, um processo subjetivo. O exercício de tradução de uma cultura para outra se dá como invenção, uma vez que coloca o objeto de estudo nos termos particulares da cultura do sujeito que a estuda. Além disso, o ato de se aprofundar em uma nova cultura traz consigo uma revisão de sua própria, na medida em que as diferenças tornam aparente o que sempre se percebeu como algo “natural”. O texto sugere, inclusive, a noção de antropologia reversa, na qual as sociedades estudadas fariam uma leitura das sociedades ocidentais nos seus próprios termos.
O autor adverte seus leitores sobre a necessidade de reinvenção da antropologia a partir dessa nova consciência. Trataria-se, assim, de mais um capítulo da história da disciplina, posterior à passagem da concepção diacrônica dos evolucionistas e difusionsitas para a sincrônica e relacional do estruturalismo. Além disso, suas ideias permitem aprofundar os diálogos entre culturas. O autor elabora uma compreensão antropológica da sociedade americana da época, fazendo, por exemplo, um paralelo entre a importância da magia para a constituição simbólica das sociedades primitivas e a do consumo para os americanos, assim como uma comparação entre as dinâmicas psicanalíticas do sujeito elaboradas por Freud e a invenção da personalidade na contemporaneidade.
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Autor: Roy Wagner
