A ilha

De volta às livrarias com nova tradução e novo projeto gráfico, A ilha foi o último romance escrito por Aldous Huxley, publicado originalmente no início dos anos 1960. Na obra, o escritor volta a falar de uma sociedade idealizada, como em Admirável mundo novo, escrito três décadas antes, mas sob uma óptica diferente. Em vez de situar seus personagens em um futuro sombrio, dominado pelo consumo e por sofisticados mecanismos de controle social, o autor elegeu uma ilha fictícia como palco de uma civilização que persegue serenamente a felicidade. Lá a utopia da existência plena é possível, e esse é o grande tema da discussão proposta na obra por Huxley.Ao sofrer um naufrágio, o jornalista e dublê de negociante Will Farnaby vai parar acidentalmente na costa da ilha Pala. Lá, ele encontra uma civilização em que as utopias políticas dão lugar à prática do que a humanidade tem de mais valoroso. À medida que se familiariza com o estilo de vida na ilha, Will descobre que os alicerces daquele povo foram lançados duas gerações atrás pelo Velho Rajá, grande autoridade espiritual, e pelo médico e cientista escocês Andrew MacPhail para conciliar o melhor das culturas oriental e ocidental. Budismo e ciência encontram ali um equilíbrio sábio.Um livreto filosófico chamado Notas sobre o que é o quê e sobre o que seria razoável fazer a respeito disso, escrito pelo Velho Rajá, é uma espécie de guia para os habitantes de Pala. A população da ilha renega o consumismo e o progresso tecnológico sem propósito. Hipnose, meditação, técnicas de ioga sexual e uma droga que permite mergulhar na autoconsciência—o moksha—fazem parte da vida cotidiana e aproximam as pessoas da realização de suas potencialidades.Leia mais

Resenha:

Eu recomendo fortemente Aldous Huxley's A Ilha. É um livro incrível sobre um mundo futurista que contrasta com o nosso presente. Huxley nos leva a um lugar onde todos se esforçam para viver de acordo com os princípios de um governo tecnoburocrático, e onde tudo é controlado por uma entidade central. A história é contada através dos olhos de um homem chamado Lincoln Six-Echo, um dos membros da comunidade que busca descobrir a verdade sobre o seu passado e o seu próprio destino.

O autor usa uma variedade de temas e abordagens para abordar questões profundas e relevantes, como liberdade, controle, individualidade, tecnologia e o futuro da humanidade. A Ilha é um livro extremamente bem escrito, com ótimos personagens e diálogos, bem como um enredo envolvente. O autor usa uma escrita poética e fluida que nos faz refletir sobre a nossa existência e as nossas escolhas, e faz com que a leitura seja um processo maravilhoso.

Huxley nos provê uma visão única e profunda deste mundo, em que os cidadãos estão sujeitos ao controle da tecnologia e do governo. A história é bela e triste ao mesmo tempo, pois nos mostra como a nossa liberdade e individualidade podem facilmente ser controladas e como o nosso destino pode ser decidido por outras pessoas. Embora o livro possa ser difícil de ler, devido à sua abordagem científica e realista, é definitivamente um livro que vale a pena ler.

No geral, recomendo altamente A Ilha de Aldous Huxley. É um livro impactante e profundo, cheio de ideias interessantes e reflexões importantes sobre a nossa existência. O livro trata de assuntos profundos e relevantes, com uma escrita poética e fluida. A Ilha é um livro que é desafiador, mas também é belo e comove a alma.

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