A Igreja Ortodoxa

O firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebr. 11:1).A fé é, portanto, a certeza daquilo que não podemos ver e o desejo e esperança da eterna salvação.A fé é objeto do coração, embora nasça no pensamento humano.
Isaías: “Se não crerdes, certamente não ficareis firmes” (Is. 7:9).São Cirílo: “Não somos nós os únicos, denominados Cristãos, que consideram a fé como sendo algo de muito elevado, mas tudo o que está acontecendo no mundo, mesmo entre os homens de outras crenças, faz se por intermédio da fé.Na fé está apoiada a agricultura; pois se o agricultor não tivesse fé em conseguir uma colheita proveitosa, não teria empenhado todos os seus esforços. Pela fé dirigem-se os marujos, etc. (Ensinamentos: 5).
A Revelação Divina
Chamamos Revelação Divina tudo aquilo que o próprio Deus revelou aos homens, para que estes possam acreditar Nele verdadeiramente, conseguir a eterna salvação e apresentar lhe constantemente o mais condigno louvor.
Deus deu a todos os homens a Revelação Divina, pois ela conduz à salvação eterna, sendo absolutamente necessária a todos.A Revelação Divina não podia ser oferecida aos homens diretamente; por isto Deus escolheu para este fim pessoas especialmente piedosas e boas, que receberam de Deus a Revelação, transmitindo-a em seguida aos homens, desejosos em recebê la.
A primeira Revelação Divina foi feita a Adão, em seguida a Noé, depois a Abraão, Moisés e outros profetas. Em toda plenitude, porém, e em toda perfeição apresentou a Revelação Divina aos homens o incarnado Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que a divulgou e expandiu pelo universo todo por intermedio dos Seus santos discípulos — o apóstolos.
“Antigamente havia Deus falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós nos falou nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo” (Hebr. 1:1-2).O mesmo apóstolo diz também: “Falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; mas Deus no las revelou pelo Seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus”. (1ª Cor.: 2; 7, 8, 10) E também São João Evangelista diz: “Deus nunca foi visto por alguém, o Filho Unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer” (S. João. 1,18). “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (S. Mat. 11:27). “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua Divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas” (Rom. 1,20).“E de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós. Porque Nele vivemos e nos movemos e existimos” (Atos 17:26-28).“Meditando sobre a fé em Deus, predomina o pensamento que Deus existe; conseguimos êste pensamento observando as coisas criadas. Pesquisando com empenho a criação do mundo, chegamos a conhecer que Deus é universalmente sábio, todo poderoso, bom; conhecemos também as Suas qualidades invisíveis. Desta forma aceitâmo lo como Poder Supremo. já que Deus é Criador do mundo e nós mesmos fazemos parte dêste mundo, torna-se obvio, que Deus é também o nosso Criador. Como conseqüência da compreensão desta verdade surge a fé, pela qual prestamos a Deus o nosso louvor e a nossa homenagem (Basílio o Grande, Epistola 232).
Podemos compreender as Verdades Reveladas por meio do cérebro (intelecto)?

Resenha:

Eu recomendo o livro "A Igreja Ortodoxa" de Alexandros Benetos. O livro oferece uma visão única e completa a respeito da história e da prática da igreja ortodoxa. Ele começa com uma explicação sobre a doutrina ortodoxa e estrutura da igreja, seguido por uma história detalhada da igreja desde seu início até os dias atuais. O autor fornece também uma discussão sobre as divergências teológicas entre a igreja ortodoxa e outras igrejas cristãs, bem como oferece informações sobre a prática ortodoxa, incluindo cultos, oração, e obediência às regras. Além disso, o autor aborda questões importantes sobre o ecumenismo e o relacionamento entre as igrejas ortodoxa e ocidental.

Em geral, "A Igreja Ortodoxa" de Alexandros Benetos é uma leitura obrigatória para aqueles que buscam compreender as origens, a história e as crenças da igreja ortodoxa. O livro é escrito de maneira clara e acessível, fornecendo ao leitor um conhecimento abrangente e profundo sobre o assunto. A leitura do livro oferece ao leitor uma compreensão fundamental de como a igreja ortodoxa trabalha hoje e dos princípios que regem suas crenças. Portanto, recomendo altamente "A Igreja Ortodoxa" de Alexandros Benetos para aqueles que desejam entender melhor a igreja ortodoxa.

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