Recomendo fortemente o livro "A hora do crime: A violência na dramaturgia britânica do pós-Segunda Guerra Mundial (1951-1967)" de Rui Pina Coelho a todos os interessados em entender o contexto histórico em que a violência foi retratada na dramaturgia britânica. O autor apresenta uma abordagem profunda e intelectualmente estimulante sobre a violência como elemento recorrente na dramaturgia britânica, discutindo sua importância na produção cultural da época.
A obra aborda a importância dos tópicos relacionados à violência para a produção de drama britânico no período pós-guerra, examinando as obras dos autores mais influentes. A autora explora a representação da violência em sua totalidade, como um tema recorrente, e também como um elemento dramático que pode ser abordado de diferentes maneiras. Além disso, o livro analisa como o contexto histórico influenciou o tema da violência na dramaturgia britânica.
Ao ler "A hora do crime", o leitor encontrará uma visão profunda da violência na história da dramaturgia britânica. A abordagem sutil do autor lhe permite explorar a dramaturgia de várias maneiras, fornecendo uma abordagem aprofundada sobre como a violência foi representada na época. O livro também oferece uma perspectiva crítica sobre a influência social da violência na cultura britânica no período pós-guerra.
Indiscutivelmente, "A hora do crime" de Rui Pina Coelho é uma obra que oferece ao leitor uma visão única e profunda da dramaturgia britânica do pós-guerra. A autora consegue estabelecer uma clara conexão entre o contexto histórico e o tema da violência na dramaturgia britânica, tornando o trabalho mais atraente para os interessados. Sem dúvida, este livro oferece ao leitor uma obra prima que lhe permitirá compreender melhor a influência da violência na cultura britânica durante este período.
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A violência e a sua representação artística têm sido desde sempre objecto de vibrantes debates. Na criação contemporânea, a violência continua a ser um dos mais insistentes refrãos temáticos. Analisa-se aqui um corpus seleccionado da dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial, incluindo textos de John Whiting (Saints’s Day, 1951), Brendan Behan (The Quare Fellow, 1954), John Osborne (Look Back in Anger, 1956), Harold Pinter (The Birthday Party, 1958), Arnold Wesker (Chicken Soup with Barley, 1958; Roots, 1959; e I’m Talking about Jerusalem, 1960), John Arden (Serjeant Musgrave’s Dance, 1959), David Rudkin (Afore Night Come, 1962), Giles Cooper (Everything in the Garden, 1962), Edward Bond (Saved, 1965) e Charles Wood (Dingo, 1967). São textos reportados a uma geração de dramaturges conhecidos como «Angry Young Men» e a uma Segunda Vaga de dramaturges dos anos sessenta que reagem às alterações na geometria política e social motivadas pela Segunda Guerra Mundial. Na análise a que se procede é estudada a maneira como cada obra configura as representações de violência, de que resultou a diferenciação nas seguintes tipologias: violência sistémica; sobre o corpo; verbal; e de guerra.Leia mais
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Autor: Rui Pina Coelho
