Eu recomendo o livro "A Garupeira" de Sinomar Godois Tavares a qualquer um que esteja a procura de uma leitura envolvente e comovente. O livro conta a história de um pescador que perdeu tudo que tinha numa tempestade. Ele se aventura a busca de um novo começo e acaba encontrando um bote antigo, chamado Garupeira, que ele restaura e usa para navegar pelos mares. O livro fornece uma visão do universo marítimo, bem como uma imersão na cultura do Brasil.
A narrativa é contada de uma forma atraente e cativante, mantendo o leitor interessado desde o início. O livro explora temas como a dor da perda e a busca de um novo começo, bem como a conexão entre o personagem principal e o oceano. As descrições das águas em si também são extremamente envolventes, e o leitor pode facilmente imaginar a beleza e a força do oceano.
Além disso, o livro também aborda outros temas importantes, como as relações humanas e as diferenças culturais. O personagem principal faz amizade com outros pescadores, e sua viagem lhe ensina sobre as diferenças entre os povos e as culturas do mundo. Também é possível ver como a vida marítima pode ser perigosa e difícil, mas também cheia de aventuras.
Eu recomendaria este livro para qualquer um que esteja à procura de uma boa leitura, com personagens profundos e emocionantes, bem como um enredo intrigante. Esta é uma história de superação, com um rico universo de personagens e paisagens marinhas. É uma aventura que vale a pena ler.
Narrativa que lembra um conto de fada, porém verdadeira. Uma mulher muito pobre, extremamente tímida, sem perspectivas de vida e depressiva – a ponto de pensar em se matar – que recebe um inusitado convite para fazer uma viagem na garupa de uma motocicleta. Em um ato de coragem, que na época classificou como insano, aceitou a proposta, deixou seu emprego de doméstica e conseguiu mudar sua personalidade e sua vida.A partir daquela importante decisão, percorreu 114.000 quilômetros como garupa em três grandes viagens, que a permitiram conhecer todos os países continentais das Américas, desde seu extremo Sul, Ushuaia – Argentina, até seu extremo norte, Prudhoe Bay – Alasca.Além do território internacional, ela conheceu, também, quase todas as praias do litoral brasileiro, sobretudo do Nordeste, onde passou mais tempo.Aventura e emoção entremeadas com reflexões pretéritas e futuras. Assim é a narrativa da protagonista que expõe, entre outras, a vergonha que teve ao ficar completamente nua em duas praias de nudismo; o desconforto de trafegar por estradas não pavimentadas da inóspita Patagônia e do norte do Alasca; a admiração pelas ruínas Incas, no Peru, e Maias, na Guatemala; o encantamento com a Disney e as grandes cidades americanas e canadenses, como New York e Toronto; e o medo que sentiu nos cinco dias que passou dentro de um pequeno veleiro, no Mar do Caribe, entre o Panamá e a Colômbia.Quando terminou essas viagens, esta mulher concedeu diversas entrevistas para jornais, rádios e televisão com admirável desenvoltura, dentre elas para o jornal The New York Times. Em nada lembrava aquela pessoa introvertida do passado. Os surtos depressivos ainda a rondavam, mas as manifestações eram menos frequentes e já conseguia prevê-las com antecedência. Com a ajuda de VD, seu companheiro de viagem, passou a identificar a natureza de seus pensamentos depressivos e a evitá-los.Neste volume serão narradas as viagens à Terra do Fogo, Patagônia, Deserto do Atacama e Nordeste brasileiro.
Depoimento de um leitor:A Garupeira apresenta uma narrativa rica e envolvente, fugindo do estereótipo natural das obras de aventura. Além da adrenalina, surpreendi-me com um romance capaz de motivar o leitor a refletir sobre as diversas nuances da existência humana. É a história de duas pessoas completamente opostas, contrapondo otimismo e depressão, coragem e medo, além dos extremos filosóficos, mas que no fundo se completam no companheirismo e na determinação – tudo isso em meio a uma eletrizante viagem pela América do Sul sobre uma moto. A obra privilegia os leitores que gostam de consultar o dicionário, sem comprometer, todavia, o entendimento do leitor interessado numa leitura lúdica e superficial. Uma coisa é certa: quando começamos a ler não queremos mais parar.Um livro dedicado à mulher e aos aventureiros de ambos os sexos. Maurício Apolinário, Educador, escritor e palestrante.
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